Fim da novela Império

Fim da novela Império, o que acontecerá?

As novelas da Rede Globo de Televisão sempre chamam muito a atenção da população, que se reúne com a família, amigos, cônjuges e filhos para acompanhar cada detalhe dos personagens apresentados nas dramaturgias, sendo sempre as de mais audiência as exibidas após o Jornal Nacional, às 21 horas da noite.

A encenação que se encontra em desfecho nessa última semana e que conquistou uma incrível demanda de público foi a telenovela Império, escrita por Aguinaldo Silva, com a colaboração de Márcia Prates, Rodrigo Ribeiro, Maurício Gyboski, Nelson Nadotti, Renata Dias Gomes, Brunno Pires, Zé Dassilva e Megg Santos, sob núcleo de Rogério Gomes e com direção de Cláudio Boeckel, Luciana Oliveira, Roberta Richard e outros excelentes profissionais.

Durante todos os capítulos o Comendador José Alfredo (Alexandre Nero) deu um show de apresentação, com características únicas de um galanteador diferenciado, devido a mistura de sua “grosseria” e afeto por seus familiares e amigos queridos, sempre lutando pelos seus interesses e pela grandeza do império, construído inicialmente sob a exploração de diamantes no Monte Roraima.

No decorrer da dramaturgia, muita coisa mudou para o comendador, que se via refém de pessoas desconhecidas e sua fortuna desaparecendo pouco a pouco. Se você também acompanhou cada detalhe da novela e está super curioso para saber como foi o seu desfecho nessa sexta-feira, 13 de Março de 2015, confira as notícias quentinhas disponibilizadas pelo autor Aguinaldo Silva sobre os principais personagens:

Comendador José Alfredo (Alexandre Nero)

No penúltimo dia da novela, grandes revelações foram feitas, como a parceria de José Pedro, Maurílio e Silviano contra o comendador, que os enfrentou no cativeiro onde Cristina estava refém. Após salvar sua filha do sequestro junto ao seu fiel escudeiro Josué, Zé é atingido pelas costas por Zé Pedro, que revela ser o seu grande rival Fabrício Melgaço.

Por instantes o coração do comendador pulsa rapidamente e vai parando de bater enquanto Cristina fica desesperada e grita pelo pai. Vicente e Lucas chegam posteriormente para ajudar, mas Zé acaba morrendo. Enquanto isso, Cristina impede que Zé Pedro se mate e o entrega para a polícia, para que fique atrás das grades pagando por tudo o que fez.

O comendador é cremado e suas cinzas são jogadas no ilustre Monte Roraima pelas mulheres da sua vida: suas filhas Cristina e Maria Clara, sua esposa Maria Marta e sua amada Maria Isis.

José Pedro (Caio Blat)

Após sequestrar sua irmã Cristina, matar seu pai e tentar se suicidar, José Pedro acaba a novela na cadeia, solitário e perturbado por causa dos seus crimes.

Silviano (Othon Bastos)

O comendador colocou um fim na vida de Maurílio (Carmo Dalla Vecchia), que era filho legítimo de Silviano. Ao se deparar com a situação, o ex-mordomo se desespera e atira no ombro de Josué, que logo em seguida o mata com vários tiros.

João Lucas (Daniel Rocha)

Assim que o filho mais novo de Zé ficou sabendo da visita de Maria Marta e companhia para o Monte Roraima, ficou chateado por não ter sido comunicado e resolveu viajar para o local. Ao andar pelas montanhas, encontrou o masbaha que seu pai deixou cair no monte no dia que soube do roubo do seu diamante-cor-de-rosa.

Ao voltar para a Império com o rosário de Zé, Lucas e sua esposa Du assumem o posto de seus pais na empresa e na família, se tornando o novo e admirado Comendador.

Cristina (Leandra Leal)

Após ser salva pelo pai, visitar o monte para a última despedida e se casar com o amor da sua infância Vicente (Rafael Cardoso), Cristina aparece feliz, com uma família linda e dois filhos extraordinários. Ela continua na empresa, auxiliando todos os negócios ao lado dos seus irmãos e demais funcionários.

Maria Isis (Marina Ruy Barbosa)

A bela suit chaiot de José Alfredo termina a novela como uma das sócias da Império, após seu amado lhe entregar um documento passando a ela parte da sua herança. Mesmo ficando com muitos bens, assim como Maria Marta, Isis fica sozinha, viúva e sem o seu Zé.

Maria Clara (Andreia Horta)

Muitos pensavam em grandes desfechos para a ex-queridinha do papai, mas ao contrário de um belo amor, o que Maria Clara conseguiu foi ficar sozinha e comandando parte dos negócios da empresa.

Enrico (Joaquim Lopes)

Enrico foi morar fora do país por causa de uma proposta irrecusável de trabalho que recebeu, ele finalmente amadureceu suas ideias, deixando de lado o seu preconceito. Prova disso foi ter voltado ao país casado com uma belíssima mulher negra.

Cláudio (José Mayer) e Beatriz (Suzi Rêgo)

O casal mais admirado da novela terminaram separados, mas continuaram como bons amigos e sócios. Os laços de amor se fizeram novos para os dois, onde o cerimonialista reatou com Leonardo (Klebber Toledo) e Beatriz começou novo relacionamento com Otávio (Carlos Vieira).

Amanda (Adriana Birolli)

Amanda teve um filho de José Pedro e mesmo com ele estando preso, continuou morando na casa dos Medeiros de Mendonça e Albuquerque, onde cria o pequeno com o apoio de sua tia e presta serviços em designer’s para a Império.

Téo Pereira (Paulo Betti)

Após ter deixado de ser tão inconveniente, o blogueiro finalmente consegue se tornar um jornalista renomado, lançando a biografia “O Inesquecível Homem de Preto”. Na recepção do livro, Téo está ao lado da gravidíssima Érika (Leticia Birkheuer), grávida de Robertão (Rômulo Neto), onde juntos recebem o elenco da novela.

A noite de autógrafos é ainda mais surpreendente para João Lucas, que ao receber o exemplar do livro, percebe uma incrível dedicatória do blogueiro: “Que o filho seja tal como o pai… Inesquecível mesmo”.

Lorraine (Dani Barros)

Depois de tantas mentiras, Lorraine finalmente entra nos eixos e termina a novela feliz ao lado do seu amor Ismael (Jonas Torres). José Alfredo deixou uma pequena herança ao ex-catador, que utilizará o dinheiro para comprar a tão sonhada casa de Lorraine.

Xana (Aílton Graça) e Naná (Viviane Araújo)

Finalmente os pombinhos assumiram seus sentimentos e casaram, conseguindo finalmente a guarda do adorável Luciano (Yago Machado). A grande novidade é que Antônio (Lucci Ferreira) vai morar com eles, onde formam um triangulo amoroso, mas uma família muito feliz.

Severo (Tato Gabus Mendes) e Magnólia (Zezé Polessa)

Após saber que seu marido estava passando por uma fase muito difícil em sua vida, Magnólia finalmente criou juízo. Depois de saber que Severo estava sofrendo de Alzheimer, disse ao seu grande amor com toda emoção: “Depois eu explico. E, se precisar, explico de novo e de novo. Esse é só o primeiro dia do resto das nossas vidas! Não vão ser os melhores dias. Mas todo dia vivo é um bom dia!”

Salvador (Paulinho Vilhena)

Depois de ser revelado como o pintor misterioso, Salvador fica famoso mundialmente e se muda para Paris com Helena (Julia Fajardo) e Orville (Paulo Rocha). Lá ele segue sua vida com a grande amada e seu irmão, tomando remédios controlado para sua esquizofrenia, controlando cada vez mais as vozes em sua cabeça.

Danielle (Maria Ribeiro)

Para pagar pelos seus pecados, a ex-mulher de José Pedro é agredida e humilhada por Maurílio antes de sua morte e termina a novela pobre, ao lado da sua filha.

Desfecho final

Para relembrar o início da novela, o desfecho da dramaturgia foi com a seguinte e chocante imagem:

Fim da novela Império, o que acontecerá?
Família Medeiros de Mendonça e Albuquerque.
(Créditos da foto: http://extra.globo.com/)

Atenção!

O autor da novela afirma que algumas modificações surpreendentes podem acontecer neste último capítulo, mas nada concreto foi afirmado. Portanto, o que nos resta é aguardar e ficar grudadinhos em frente a TV!

Tudo sobre a Caatinga brasileira resumo

Tudo sobre a Caatinga brasileira resumo

O Brasil é considerado um dos maiores detentores de biodiversidade em todo o planeta, isso por causa da elevada variação que possui em relação ao seus tipos de solo e clima. Ambos fatores favorecem o desenvolvimentos de inúmeras espécies da fauna e da flora, com mais relevância da cobertura vegetal.

Analisando a sua extensão, é possível constatar a presença de múltiplos biomas, sendo um dos principais deles a Caatinga, modalidade classificada por ambientalistas e pesquisadores como o único exclusivamente brasileiro.

Tudo sobre a Caatinga brasileira resumo
Caatinga.
(Foto: Reprodução)

Sua área possui clima semi-árido, temperaturas quase sempre elevadas (entre 25 °C à 29 °C), solo seco, pedroso, raso e composto por formações rochosas, diferentemente das outras vegetações encontradas no país. Compreende uma extensão territorial de 850.000 mil quilômetros quadrados, estando presente nos estados de Minas Gerais, Piaui, Bahia, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pernambuco e Alagoas.

As mais de 25 milhões de pessoas que habitam essas localidades sofrem anualmente com as irregularidades climáticas que o bioma manifesta, como longos períodos de estiagem, seca, falta d’água, muito calor, dificuldade em realizar atividades de higienização, etc. A falta de saneamento básico e os elevados índices de mortalidade infantil são outros problemas encontrados na região.

Analisando a Caatinga na atualidade é possível ver que quase toda a sua dimensão já foi modificada se comparada há alguns séculos atrás, isso aconteceu devido ao aumento populacional que se fixou em suas áreas e também nas redondezas, especialmente no Nordeste, processo que de certa forma contribui para a degradação ambiental.

Mesmo com esses e outros prejuízos, a Caatinga ainda é considerada um importantíssimo bioma no Brasil, sua preservação é essencial principalmente por abrigar vários animais e vegetações, como préa, veado-catingueiro, gambá, cutia, sapo-cururu, tatu-peba, sagui-de-tufos-brancos; cactos, arbustos e bromélias.

Curiosidades

» A promoção das intensas irrigações do solo desse ecossitema vem ocasionando a sua salinização, fator que propiciou o deserto em mais de 40.000 mil quilômetros quadrados da sua extensão, fazendo do local inconcebível para qualquer tipo de prática agropecuária.

» Todas as plantas desse bioma são xerófilas, capazes de sobreviver e se adaptar às características climáticas e a pequena quantidade de água dos seus espaços.

Escravidão contemporânea no Brasil resumo

Escravidão contemporânea no Brasil

O trabalho escravo foi abolido no Brasil no dia 13 de Maio de 1888, através do sancionamento da Lei Áurea ou Lei Imperial n° 3.353. Esse momento foi  um dos mais importantes na história do país, em relação aos direitos da humanidade, onde muitos, dali por diante, deixavam de ter sua mão de obra explorada pelos grandes engenhos e capitalistas.

Mas ao observar o período contemporâneo, é possível ver que ainda há resquícios desse contexto em nosso país e em várias partes do mundo, porém, o modelo de trabalho escravo da atualidade se manifesta de forma um pouco singular do que a vivida anteriormente.

Escravidão contemporânea no Brasil
Pés acorrentados representando a escravidão.
(Foto: Reprodução)

Hoje, é considerado como uma função escravista no Brasil, todo o trabalho forçado que envolve restrições à liberdade do empregado, onde o trabalhador é obrigado a realizar atividades sem receber nenhum tipo de pagamento ou quando esse valor é pago em baixíssima escala, fazendo com que nem mesmo as suas necessidades básicas de moradia e alimentação sejam supridas.

Essa particularidade trabalhista é considerada ilegal e atendem com mais frequência as classes pobres, que possuem pouco ou nenhum acesso a  educação, saúde, segurança, entre outros fatores relevantes para o bem estar de cada indivíduo.

Os principais ramos atualmente que fornecem a efetivação de trabalho escravo são a agricultura, indústria e alguns pontos de comércio. Dentre a faixa etária mais afetada por esse transtorno, pode-se citar a dos jovens, isso porque muitos saem em busca de oportunidades de emprego, visando o crescimento e um melhor futuro, mas acabam sendo aliciados por essa ilegalidade.

Os grandes beneficiários da escravidão contemporânea são os grandes empresários e fazendeiros,pois suas áreas no mercado necessitam de uma demanda elevada de funcionários e através desse modelo escravista, eles conseguem obter uma economia relevante, em vista da contratação formal e correta de cada um dos seus trabalhadores.

Atualmente, a CONATRAE (Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo), juntamente com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, são responsáveis por fiscalizar e monitorar o Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, projeto que foi criado no ano de 2013 e vem ajudando muito a combater o trabalho escravo ainda existente no país. 

Formas de trabalho escravo

Formas de trabalho escravo

O símbolo da escravidão no Brasil são os africanos, foram trazidos para o nosso país entre os séculos XVI e XIX, para exercer trabalhos forçados em grandes engenhos, principalmente nos de cana-de-açúcar, caracterizado na época como uma das mais relevantes atividades econômicas coloniais.

Nesse momento, existiam ainda os escravos que realizam outros tipos de serviços como os braçais, domésticos, aprendizes, vendedores, mestres em artesanato, barqueiros, entre outras funções.

Formas de trabalho escravo
Mãos acorrentadas.
(Foto: Reprodução)

Somente nos séculos XVIII e XIX, novas atividades foram atribuídas para esses indivíduos, com mais intensidade para os que habitavam próximo a região de Minas Gerais, pois era o início da ascensão da mineração, onde milhares deles exerciam procedimentos em minas e na agropecuária, além de se desempenharem em execuções de tropeirismo, criação de gado, cuidados e zelamentos com animais, principalmente os que eram responsáveis em fazer o transporte das mercadorias.

Já ao observar o contexto urbano, a dinamização escravista se faziam ainda maior que em âmbitos rurais, isso porque inúmeras formas de trabalho eram vistas, tanto para homens quanto para mulheres, crianças e até mesmo idosos, que desempenhavam no geral funções de carpinteiros, sapateiros, marceneiros, alfaiates, ferreiros, escravos de ganho, vendedores, amas de leite, doceiros, entre outros.

Escravidão moderna

Mesmo com tantas formas de trabalhos escravos vividas na antiguidade, após a abolição pela Lei Áurea, no ano de 1888, a democracia atual se faz como uma normatização frágil e mesmo com a proibição desse modelo de trabalho, ainda é possível constatar sua presença na sociedade moderna.

A escravidão contemporânea tem como suas principais formas de trabalho o tráfico de pessoas e os serviços prestados involuntariamente por crianças, jovens, adolescentes, presos e infratores. O que classifica esse modelo escravista atual é a obrigação da realização de atividades involuntárias, onde a liberdade e os direitos dos indivíduos não se fazem respeitados.