O trabalho escravo foi abolido no Brasil no dia 13 de Maio de 1888, através do sancionamento da Lei Áurea ou Lei Imperial n° 3.353. Esse momento foi um dos mais importantes na história do país, em relação aos direitos da humanidade, onde muitos, dali por diante, deixavam de ter sua mão de obra explorada pelos grandes engenhos e capitalistas.
Mas ao observar o período contemporâneo, é possível ver que ainda há resquícios desse contexto em nosso país e em várias partes do mundo, porém, o modelo de trabalho escravo da atualidade se manifesta de forma um pouco singular do que a vivida anteriormente.
Hoje, é considerado como uma função escravista no Brasil, todo o trabalho forçado que envolve restrições à liberdade do empregado, onde o trabalhador é obrigado a realizar atividades sem receber nenhum tipo de pagamento ou quando esse valor é pago em baixíssima escala, fazendo com que nem mesmo as suas necessidades básicas de moradia e alimentação sejam supridas.
Essa particularidade trabalhista é considerada ilegale atendem com mais frequência as classes pobres, que possuem pouco ou nenhum acesso a educação, saúde, segurança, entre outros fatores relevantes para o bem estar de cada indivíduo.
Os principais ramos atualmente que fornecem a efetivação de trabalho escravo são a agricultura, indústria e alguns pontos de comércio. Dentre a faixa etária mais afetada por esse transtorno, pode-se citar a dos jovens, isso porque muitos saem em busca de oportunidades de emprego, visando o crescimento e um melhor futuro, mas acabam sendo aliciados por essa ilegalidade.
Os grandes beneficiários da escravidão contemporânea são os grandes empresários e fazendeiros,pois suas áreas no mercado necessitam de uma demanda elevada de funcionários e através desse modelo escravista, eles conseguem obter uma economia relevante, em vista da contratação formal e correta de cada um dos seus trabalhadores.
Atualmente, aCONATRAE(Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo), juntamente com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, são responsáveis por fiscalizar e monitorar o Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, projeto que foi criado no ano de 2013 e vem ajudando muito a combater o trabalho escravo ainda existente no país.
O símbolo da escravidão no Brasil são os africanos, foram trazidos para o nosso país entre os séculos XVI e XIX, para exercer trabalhos forçados em grandes engenhos, principalmente nos de cana-de-açúcar, caracterizado na época como uma das mais relevantes atividades econômicas coloniais.
Nesse momento, existiam ainda os escravos que realizam outros tipos de serviços como os braçais, domésticos, aprendizes, vendedores, mestres em artesanato, barqueiros, entre outras funções.
Somente nos séculos XVIII e XIX, novas atividades foram atribuídas para esses indivíduos, com mais intensidade para os que habitavam próximo a região de Minas Gerais, pois era o início da ascensão da mineração, onde milhares deles exerciam procedimentos em minas e na agropecuária, além de se desempenharem em execuções de tropeirismo, criação de gado, cuidados e zelamentos com animais, principalmente os que eram responsáveis em fazer o transporte das mercadorias.
Já ao observar o contexto urbano, a dinamização escravista se faziam ainda maior que em âmbitos rurais, isso porque inúmeras formas de trabalho eram vistas, tanto para homens quanto para mulheres, crianças e até mesmo idosos, que desempenhavam no geral funções de carpinteiros, sapateiros, marceneiros, alfaiates, ferreiros, escravos de ganho, vendedores, amas de leite, doceiros, entre outros.
Escravidão moderna
Mesmo com tantas formas de trabalhos escravos vividas na antiguidade, após a abolição pela Lei Áurea, no ano de 1888, a democracia atual se faz como uma normatização frágil e mesmo com a proibição desse modelo de trabalho, ainda é possível constatar sua presença na sociedade moderna.
A escravidão contemporânea tem como suas principais formas de trabalho o tráfico de pessoas e os serviços prestados involuntariamente por crianças, jovens, adolescentes, presos e infratores. O que classifica esse modelo escravista atual é a obrigação da realização de atividades involuntárias, onde a liberdade e os direitos dos indivíduos não se fazem respeitados.
A Comuna de Paris corresponde a primeira tentativa da história de criação e implantação de um governo socialista em toda a região da França. Seu início se deu no dia 18 de Março de 1871 e teve fim no dia 28 de Maio do mesmo ano. Todo esse contexto aconteceu dentro da Guerra Franco-Prussiana, tendo uma duração de 71 dias. Naquela época, os comunas eram chamados de communards ou comunardos.
A Guerra-Franco Prussiana se estendeu entre 1870 à 1871, colocando de lados opostos a Prússia de Otto von Bismarck e a França de Napoleão 3 °. Esse embate foi vencido pela Prússia, que assim que teve seu poder alcançado, ditou várias normativas para os franceses, como a ocupação de toda a sua extensão pelas tropas prussianas, além da cessão de parte de todo o seu território e o pagamento de elevadas indenizações.
Com a queda de Napoleão 3°, foi criado um governo provisório de defesa juntamente a 3° República Francesa. Mesmo tendo bases resistentes, a Prússia também acabou vencendo essa estrutura governamentalista.
Logo no início de 1871, Louis Adolphe Thiers foi eleito o Presidente da República, após a suspensão das operações das tropas militares e de uma considerável reunião da Assembléia Nacional. O conservadorismo imposto nesse processo, solicitava a Thiers a negociação da rendição da França.
Rendição francesa e a tomada de Paris
Com o intuito de desmilitarizar a Guarda Nacional existente, Thiers tentou dissolver toda a proteção do Exército, porém, nem todos os integrantes se disponibilizaram a tal prática, efetuando ataques a sede do governo provisório (Hôtel de Ville), fazendo com que muitos dos seus membros fugissem dali em caminho para Versalhes.
Nesse momento, Paris se viu sem nenhum comando político, dando origem a formação de forças heterogêneas, para a fundamentação de um “governo operário”, denominado por Comuna de Paris. A teoria desse governo foi construída em cima de ideais socialistas, levando aos seus componentes a inúmeras medidas no sentido de formar um poder popular e democrático, sendo algumas delas:
Abolição do trabalho noturno;
Redução da jornada de trabalho;
Concessão de pensão a viúvas e órfãos;
Substituição dos antigos ministérios;
Ensino gratuito e obrigatório;
Controle do preço dos alimentos;
Igualdade civil entre homens e mulheres;
Separação entre Igreja e Estado;
Os principais componentes comunardos eram os marxistas, operários ligados à Associação Internacional dos Trabalhadores, bakuninistas, blanquistas, proudhonianos, militares de outros países e outras variadas correntes.
Semana Sangrenta
Todas essas propostas de mudanças e a postura do novo governo, havia se tornado um enorme perigo, tanto para as classes dominantes francesas quanto para outros países que constituíam a Europa. Com isso, as tropas prussianas e francesas se juntaram, cercaram Paris e começaram a atacar toda sua área, com o intuito de abolir radicalmente a Comuna.
Por causa da ausência de força, os comunardos perderam o poder em Maio de 1871. Toda a guerra que foi findada durante sete dias de ataque, levou a aproximadamente 20 mil execuções, mais de 10 mil sentenciados e cerca de 43 mil prisioneiros, todos pertencentes a Comuna de Paris.
O movimento operário que regeu toda a Comuna é caracterizado como um grande marco histórico de todo esse processo, tanto para França quanto para outros países. Em decorrência desses relatos, muitas reflexões e ações foram criadas dentro do socialismo, como as teorias de Karl Marx e Engels.
A estrutura corporal é composta por diversas particularidades que juntas promovem o funcionamento do organismo. Sua complexidade estabelece vários agrupamentos, onde cada um desempenha suas habilidades, como os órgãos, que são essenciais para execução de processos vitais dos seres vivos.
Os órgãos são completamente distintos, mas para que seu funcionamento seja realizado com efetividade, é necessário que todos trabalhem em conjunto e por isso são descritos como dependentes uns dos outros. Os seus grupos são classificados como sistemas, que se distribuem de acordo com as funções relacionadas:
»Sistema circulatório: responsável pelo transporte de materiais essenciais para as células e a retirada dos seus excessos; »Sistema digestivo: responsável pela absorção de nutrientes e excreção do excesso; »Sistema endócrino: responsável pela coordenação e integração através dos hormônios; »Sistema esquelético: responsável pela produção de linfócitos, suporte e movimento; »Sistema linfático: responsável pela regulação dos fluidos e pela imunidade; »Sistema muscular: responsável pela produção de calor, suporte e movimento; »Sistema nervoso: responsável pela coordenação e integração através de processos eletroquímicos; »Sistema respiratório: responsável pela eliminação de CO2 e pela absorção de O2; »Sistema reprodutor: responsável pela perpetuação do gênero; »Sistema tegumentar: responsável pela cobertura do corpo humano; »Sistema urinário: responsável pela manutenção da homeostase dos eletrólitos e excreção de excesso de nitrogênio;
Órgãos do corpo humano
Cabeça
Cérebro
É caracterizado como o órgão mais importante de todo o sistema nervoso. Localiza na cabeça, ficando protegido pelo crânio. Se subdivide em lóbulo frontal, lóbulo parietal, lóbulo temporal e lóbulo occipital. Tem como os seus principais componentes estruturais os grandes hemisférios cerebrais, o cerebelo e o tronco cerebral.
Funções:
Centro de controle de quase todas as atividades vitais necessárias à sobrevivência;
Controle das emoções;
Receber e interpretar os inúmeros sinais enviados pelo organismo e pelo exterior;
Controle dos aparatos sensoriais primários e dos movimentos automáticos;
Olhos
Os olhos são os órgãos responsáveis pela visão, onde captam a luz e a transforma em impulsos elétricos. A retina é composta por dois tipos de células fotorreceptoras: os bastonetes (que permitem a percepção do claro e do escuro) e os cones (responsáveis pela percepção das cores/tonalidades).
O globo ocular é acondicionado dentro de uma cavidade óssea da face, sendo protegido pelas pálpebras. Suas principais camadas funcionais são visão, nutrição e proteção. Os músculos são responsáveis por pelos movimentos oculares.
Os constituintes essenciais dos olhos são a camada externa e interna, o humor aquoso, o cristalino, as sobrancelhas, as glândulas lacrimais, os cílios, a membrana conjuntiva e o ponto cego.
Boca
Esse órgão é uma abertura anterior do tubo digestivo do sistema digestivo, local onde se inicia o processo de digestão dos seres humanos. Sua formação se dá entre os dentes, língua, gengiva, palato, bochecha, glândulas salivares e lábios.
Funções:
Mastigar os alimentos e começar a realizar a digestão;
Proteger o organismo contra forças abrasivas;
Oferece uma barreira através da saliva contra micro-organismos, toxinas e antígenos;
Lubrificação e seleção de anticorpos;
Fornecer sensação de tato, dor e paladar;
Língua
Esse órgão se localiza na parte ventral da boca, sendo formada essencialmente de músculo esquelético, ficando ligada à cartilagem hióide, à mandíbula e aos processos estilóides do osso temporal.
Funções:
Processar os alimentos;
Ajuda na formação dos fonemas da fala;
Nariz
É a parte externa do sistema respiratório, classificado como o órgão do olfato. É formado pelas fossas nasais e pela pirâmide nasal, onde sua parte superior é formada por osso e a inferior por cartilagem.
Funções:
Passagem do fluxo de ar dos pulmões;
Adicionamento de ressonância à voz humana;
Laringe
É descrito como um órgão fibromuscular, fica localizado entre a traqueia e a base da língua. Sua composição se manifesta em uma série de cartilagens, como a aritnoide, corniculada e a cuneiforme, além disso, ainda possui quatro músculos adutores, o cricoaritenóideo lateral, o ariaritenóideo, o cricotireóideo e o tireoaritenóideo.
Funções:
Válvula protetora que impede a passagem de ar durante a deglutição;
Previne que substâncias ou partículas de alimentos penetrem na via respiratória;
Responsável pela produção da voz;
Faringe
É um dos órgãos que interligam as particularidades do aparelho digestivo e do aparelho respiratório, sendo o ponto de encontro entre ambos. Sua estrutura de funcionamento é subdivida em nasofaringe, orofaringe e laringofaringe ou hipofaringe.
Funções:
Realiza a deglutição;
Atua como uma válvula: durante a inspiração;
Conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago;
Glândulas salivares
Esse órgão se localiza no interior e também em torno da cavidade bucal, se subdividindo em 4 particularidades: glândula parótida, glândula submandibular, glândula sublingual e glândula salivar menor.
Função:
Responsável pela Secreção e produção da saliva;
Auxilia na higiene oral;
Possui ação bacteriana;
Destroem e removem as bactérias presentes na boca;
Meninge
Esse órgão de localiza em torno da medula espinhal, do sistema nervoso central, do encéfalo e o tronco encefálico, sendo constituído por 3 camadas, sendo elas a Dura-máter, a Aracnoide e a Pia-máter.
Função:
Proteger o sistema nervoso central juntamente com o líquido cefalorraquidiano.
Tireoide
Esse órgão é classificado como uma das maiores glândulas endócrinas do organismo. Sua estrutura se localiza no pescoço e se distribui entre dois lobos laterais unidos, contendo uma superfície medial, ântero-lateral, póstero-lateral e o istmo.
Funções:
Produção de hormônios;
Regulem do metabolismo;
Glândula paratiróide
Esse órgão se subdivide em quatro glândulas endócrinas, que se localizam posteriormente à glândula tiroide, estando por vezes embebidas por ela. Em sua composição, é possível encontrar apenas dois tipos de células, as principais e as oxifílicas.
Funções:
Regula a concentração de cálcio no sangue.
Pele
É um órgão integrante do sistema tegumentar, responsável pelo revestimento externo do organismo, sendo considerado o maior órgão do corpo humano e também o mais pesado. Sua composição é realizada pela pele e pela tela subcutânea.
Funções:
Proteção dos tecidos subjacentes;
Regulação da temperatura somática;
Reserva de nutrientes;
Terminações nervosas sensitivas;
Costas
Vértebra
O corpo humano possui 33 vértebras, ossos que compõem a coluna vertebral, se agrupando em cervicais (7 vértebras), torácicas (12 vértebras) e lombares (5 vértebras). Suas articulações são responsáveis pela formação do forame intervertebral, de onde saem os nervos espinhais.
Funções:
Fundamentais para o movimento do corpo;
Sustentam a pressão e o peso corporal;
Proteção de alguns dos órgãos internos, como pulmão e coração;
Espinha dorsal
Órgão também denominado como coluna vertebral, formado pelas vértebras que são ligadas por 2 classificações de articulações: 1 maior com interposição dos discos intervertebrais na área anterior de cada vértebra e 2 menores atrás. Todo o canal vertebral segue a singulares curvaturas da coluna, com a presença das cifoses ou lordoses.
Funções:
Sustentação da estrutura corpora;
Movimentação do corpo;
Costela
Esse órgão corresponde aos doze pares de ossos alongados, que vão da coluna vertebral até o esterno, se unindo pelas cartilagens costais. Os 7 primeiros pares de costelas são denominados como verdadeiros (porque são ligados na frente com o esterno por meio de uma cartilagem), do 8° à 10° são chamados por flutuantes (pois se unem através de suas cartilagens a uma cartilagem comum, se articulando com o esterno) e o 11° e o 12° são os pares flutuantes (pois não se articulam com o esterno).
Funções:
Fundamentais para realização da função vital de respiração;
Proteção da caixa torácica;
Tórax
Coração
Considerado como um dos principais órgãos de todo o corpo humano. Sua estrutura muscular é oca, responsável por produzir o hormônio Peptídeo natriurético atrial e bombear o sangue, fazendo com que ele circule por todo o organismo. O coração humano é envolvido pelo pericárdio, está localizado na parte anterior à coluna vertebral e posterior ao esterno, possui o tamanho aproximado de um punho, pesando entre 250 à 350 gramas.
Funções:
Enviar sangue rico em oxigênio para todas as células que compõem o organismo;
Essencial para o funcionamento do corpo e para a sobrevivência humana;
Pulmão
Esse órgão se manifesta em um par dento do organismo humano, fazendo parte do sistema respiratório. Suas bases ficam apoiadas no diafragma, onde cada uma das suas estruturas esponjosas possuem entre 23 à 27 centímetros de comprimento. São divididos em lobos, formados por brônquios, sendo envolvidos pela pleura.
Funções:
Trocas gasosas entre o sangue e o ambiente;
Fornecer oxigênio ao sangue;
Respiração;
Glândula mamária
Esse órgão se localiza nos mamilo, é formado por 15 à 25 lóbulos de glândulas túbulo-alveolares compostas, que são separados por um tecido conjuntivo denso e tecido adiposo, onde cada uma se individualiza, formando ductos excretores, chamados por ducto galactóforo, que medem cerca de 2 à 4,5 centímetros de comprimento.
Função:
Secretar leite materno, visando a nutrição dos recém-nascidos.
Abdômen
Peritônio
Se trata de uma membrana serosa de parede dupla que forra o peritônio parietal (parede abdominal), se refletindo sem soluções de continuidade sobre as vísceras, revestindo-as de maneira variável, como no caso do peritônio visceral. Assim, as vísceras podem ser classificadas como peritonizadas, extraperitoneais ou intraperitoniais.
Funções:
Armazenamento de gordura;
Promover a sustentação estrutural;
Diminuir o atrito entre as vísceras abdominais;
Defesa contra infecções;
Estômago
Esse importante órgão se localiza no tubo digestivo, debaixo do diafragma, no lado esquerdo do abdômen, se subdividindo em duas comunicações: a cárdia e o piloro. Em seu interior, é possível encontrar as glândulas gástricas que produzem o suco gástrico, substância responsável pela digestão das proteínas e outros elementos.
Funções:
Pré-digestão dos alimentos;
Quebra de nutrientes;
Miscigena as secreções estomacais com o alimento;
Transfere o quimo para o duodeno;
Duodeno
Corresponde a primeira parte, o canal de entrada do intestino delgado, sendo composto por um tubo oco articulado com cerca de 25-38 centímetros, medindo aproximadamente 2,5 cm de diâmetro médio. Se incia com o bulbo duodenal e termina no ligamento de Treitz.
Funções:
Receber os alimentos parcialmente digeridos;
Completar o processo de digestão;
Intestino
Esse órgão é constituído por dois segmentos, o intestino grosso (que compreende o ceco e o cólon) e o delgado (que compreende o duodeno, jejuno e o íleo). Faz parte do sistema digestivo e se estende do esfíncter do piloro do estômago ao ânus.
Funções:
Completar a digestão;
Absorver a água e os nutrientes dos alimentos;
Encaminhar os elementos não utilizados para a secreção;
Cólon
Trata-se de uma das maiores porções do intestino grosso, dividido entre cólon ascendente, transverso, descendente e sigmóide. Não se trata de um órgão essencial à vida humana, por isso, pode ser retirado através de processos cirúrgicos.
Função:
Absorver a água das fezes, deixando-a mais resistente.
Fígado
O segundo maior órgão do corpo humano, o fígado é ainda considerado a maior glândula presente em toda a estrutura corporal. Se localiza sob o diafragma, no hipocôndrio direito, epigástrio e pequena porção do hipocôndrio esquerdo, pesando entre 1,3 à 1,5 quilos.
Funções:
Armazenamento e liberação de glicose;
Metabolismo dos lipídeos e das proteínas;
Síntese da maioria das proteínas do plasma;
Processamento de hormônios e drogas;
Destruição das células sanguíneas inutilizáveis e bactérias;
Emulsificação da gordura durante a digestão através da secreção da bile;
Armazenamento de vitaminas e minerais;
Regulação do volume sanguíneo;
Ação antitóxica contra substâncias nocivas ao corpo humano;
Pâncreas
Órgão essencial para o funcionamento do sistema digestivo e endócrino, isso porque produz em sua estrutura o suco pancreático e as enzimas digestivas. Se localiza atrás do estômago entre o duodeno e o baço, onde se divide em cabeça, corpo e cauda, tendo aproximadamente 12,5 cm de comprimento.
Funções:
Produção de hormônios;
Secreção de hormônios;
Controle dos níveis de glicose no sangue;
Atuar no processo de digestão alimentar;
Proporcionar rapidez nas transformações químicas;
Rim
Composto por dois órgãos, sendo o rim direito e o esquerdo, onde cada um contém aproximadamente 11 cm de comprimento, 5 cm de largura e 3 cm de espessura. Se localizam na região posterior do abdômen, atrás do peritôneo, sendo considerado como um dos principais órgãos do sistema excretor.
Funções:
Produzir e excretar a urina, assim como seus compostos;
Possibilitar a homeostase (do organismo;
Produzir hormônios, como a eritropoetina;
Regular o volume de líquidos extracelulares;
Excretar substâncias de origem externa;
Glândula supra-renal
Órgão formado por dois componentes, o direito em um formato triangular e o esquerdo tem aparências com uma meia lua. Se localizam acima dos rins, na cavidade abdominal. Possuem aproximadamente 5 centímetros, sendo irrigadas pelas artérias suprarrenais, onde cada uma delas é composta por duas regiões histologicamente distintas: o córtex e a medula.
Funções:
Responsáveis pela liberação de hormônios;
Liberam as hormonas corticosteroides;
Estimulam a conversão de proteínas e gorduras em glicose;
Diminuem a captação de glicose pelas células;
Aumentam a utilização da gordura corporal;
Apêndice
Mesmo sendo importante para o funcionamento do organismo humano, esse órgão não é essencial para a sobrevivência do organismo, podendo ser removido através de um processo cirúrgico. Localiza-se na região inferior à direita do abdômen e se caracterizado como um tubo vermiforme.
Funções:
Previne infecções devido a sua alta quantidade de tecido linfóide;
Promove o crescimento de bactérias benéficas para o organismo;
Vesícula biliar
Esse órgão se localiza logo atrás das costelas inferiores, abaixo da superfície do lóbulo direito do fígado, tendo seu saco membranoso um formato de pera, sendo essencial para o funcionamento do sistema digestivo.
Funções:
Responsável pelo armazenamento da bile;
Estimula a secreção de colecistoquinina;
Emulsifica gorduras;
Neutraliza os ácidos dos alimentos;
Bexiga
Esse órgão, trata-se de uma víscera oca, localizada na parte inferior do abdômen, na parte de trás da arcada do púbis, em frente o reto nos homens e defronte ao útero das mulheres, tendo capacidade de 700 à 800 ml. Sua estrutura é formada por 3 camadas: a mucosa, a muscular e a adventícia serosa, sendo dividida anatomicamente em ápice, corpo, fundo e col.
Funções:
Armazenar a urina;
Secreção da urina;
Pélvis e períneo
Pélvis
A pelve é denominada popularmente como bacia, é composta por uma série de ossos longos chatos e apresenta em sua composição o cóccix, sacro, ílio, ísquio e púbis. Essa região faz transição entre o tronco e os membros inferiores, compreendendo alguns dos principais componentes abdominais, como vasos sanguíneos, vasos linfáticos, nervos, bexiga, partes terminais dos ureteres, órgãos genitais, pélvicos, reto, ovários e útero (nas mulheres).
A pelve feminina é mais larga que a masculina, isso porque em fases gestacionais, se faz responsável por acomodar o feto, atuando ainda como ponto de fixação para os músculos do períneo e dos membros inferiores. Sua abertura pode ser composta por quatro formas: ginecóide (arredondada), andróide (forma de coração), antropóide (alongada) e platipelóide (achatada).
Ovários
Esse órgão se trata de um dos mais importantes componentes do sistema reprodutor feminino, que se distribui em duas unidades, uma esquerda e uma direita, se localizando um de cada lado do útero, sendo interligados pelas trompas de Falópio. Cada um dos ovários apresentam duas partes, sendo uma interna e outra externa.
Funções:
Produzir óvulos ou células reprodutivas;
Abrigar folículos que armazenam os óvulos;
Produzir hormônios sexuais;
Ajuda a desenvolver as características específicas do sexo feminino;
Possui a função de regular a menstruação;
Essencial para o processo de fecundação;
Tubas uterinas
Caracterizado como dois tubos contráteis, que interligam os ovários, tendo cada um deles, aproximadamente 10 centímetros de comprimento. Sua estrutura é subdividida em quatro partes, sendo elas a uterina, istmo, ampola e infundíbulo. Localizam-se na margem superior do ligamento largo do útero, ficando aproximadamente de 8 à 10 mm abaixo da abertura superior da pelve, sendo suspensos pela mesossalpinge.
Funções:
Transportar os óvulos;
Proporcionar a fecundação através do contato dos óvulos e espermatozoides;
Útero
Trata-se de um dos principais órgãos do sistema reprodutor feminino, se localizando no interior da pelve, trompa à bexiga urinária e ventral ao reto. Possui duas extremidades, uma no cérvix, se abrindo na vagina e a outra é interligada as tubas uterinas. Sua complexidade se divide em quatro principais camadas: endométrio, miométrio, perimétrio e peritônio.
Funções:
Receber o óvulo fertilizado;
Dar ao óvulo todas as condições para seu desenvolvimento;
Abrigar o feto durante todo o período gestacional;
Responsável ainda pela expulsão do feto, através das contrações no momento do parto;
Vulva
É descrita como a área externa do órgão genital feminino, sendo denominada por muitos como pudendo. É constituída pelos grandes e pequenos lábios, tendo em seu interior, o clitóris, o orifício genital e o urinário. Sua estrutura pode vir a ser revestida por pelos púbicos, que normalmente aparecem durante a adolescência.
Funções:
Atua como a porta para o útero;
Protege o canal genital externo e interno;
Clitóris
É caracterizado por ser um órgão alongado e erétil, completamente sensível. Se localiza na parte superior da vulva, sendo um dos elementos encontrados na região genital feminina.
Função:
Proporcionar prazer a mulher;
Aumentar a líbido;
Vagina
Corresponde ao órgão de copulação da mulher, sendo um dos principais componentes do sistema reprodutor genital feminino. É constituído por músculo-elástico, possuindo variadas dimensões. Sua estrutura externa é composta por duas glândulas de Bartholin, secretoras de muco lubrificante durante a copulação, tendo o hímen como o seu limite com a vulva.
Funções:
Receber o pênis no coito;
Dar saída ao feto no momento do parto;
Expelir o conteúdo menstrual;
Períneo
Esse órgão possui um formato de losango é caracterizado como um assoalho pélvico. Se estende do púbis ao cóccix, sendo a passagem para o canal da vagina, da uretra e do ânus nas mulheres e do saco escrotal para o ânus nos homens.
Funções:
Sustentar o peso dos órgãos abdominais;
Atuar na relação sexual;
Compor o canal de parto (nas mulheres);
Controlar a saída da urina, flatos e fezes;
Testículo
O testículo é um dos órgãos do sistema reprodutor masculino, se manifesta na presença de um par protegido fora do corpo por uma bolsa, denominada como escroto. Ficam suspensos por cordões espermáticos, que são formados por músculo cremaster, epidídimo, canal deferente, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos.
Funções:
Produzir espermatozoides;
Produzir importantes hormonas, como a testosterona;
Pênis
Esse órgão é caracterizado como um dos principais componentes do sistema reprodutor genital masculino. Possui formato cilíndrico, com dimensões variáveis, sendo formados por dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso. Em sua extremidade, localiza-se a uretra masculina.
Funções:
Expelir a urina;
Canal de ejaculação;
Reto
Caracterizado como o intestino reto, pois compreende a porção final do intestino grosso, sendo descrito como um canal retiforme, possuindo aproximadamente 15 centímetros.
Função:
Acumular as fezes antes que sejam expelidas pelo ânus.
Membros – superiores e inferiores
Músculo
Os músculos são construídos pelo tecido muscular, onde a concentração acontece através da saída de um impulso elétrico do sistema nervoso central que é conduzido ao músculo através de um nervo. Todos eles são denominados como voluntários, sendo ativos em movimentos através da sua junção com os ossos do corpo humano.
Seus tamanhos e formatos são variáveis, se adaptando ao local de origem e disposição. No total, os seres humanos possuem 639 músculos, onde se dividem em várias fibras para controlar as as células contidas no músculo (placa motora).
Funções:
Conservação do organismo;
Transporte do corpo;
Manter a temperatura corporal constante;
Conserva a forma corporal;
Controla a pressão sanguínea;
Esqueleto
Estima-se que o esqueleto humano possua aproximadamente 206 ossos em sua composição total. Seus tamanhos e formatos variam de acordo com as necessidades do organismo, sendo o maior deles, o fêmur, que se localizam nas coxas. Eles são interligados através de ligamentos, tendões e cartilagens.
Funções:
Sustentar e locomover o corpo;
Proteger os órgãos vitais;
Produzir reservas de cálcio e células sanguíneas;
Nervo
Esse órgão se trata de uma estrutura composta por axônios e dendritos, tendo uma aparência de cabos por todo o organismo. São considerados elementos fundamentais do sistema nervoso periférico, onde se subdividem em aferentes (sinais sensoriais) e eferentes (sinais estimulatórios).
Funções:
Responsáveis pelas transmissões dos impulsos elétricos do corpo;
Levam e trazem comandos do encéfalo e da medula espinhal para toda a estrutura corporal;
Mão
As mãos se dão através de um par, um direito e um esquerdo, sendo ambas simétricas uma a outra. Compreendem as partes finais dos braços, onde se subdivide em carpo, metacarpo e dedos.
Punho
Denominado anatomicamente como carpo, o punho corresponde o conjunto de ossos que interligam as mãos aos antebraços. Sua composição se manifesta entre ligamentos colateral radial do carpo, colateral ulnar do carpo e radiocárpicos palmar e dorsal.
Cotovelo
Considerada como uma articulação complexa, que se interliga apenas por três ossos do organismo (o úmero à ulna e ao rádio), sendo a articulação entre o braço e o antebraço da parte superior do corpo humano.
Ombro
Os ombros compreendem a estruturas complexas e superdesenvolvidas, sendo formados músculos e por quatro articulações principais, sendo elas a articulação glenoumeral, a articulação acromioclavicular, a articulação e as ligações da omoplata .
Função:
Promovem a mobilidade e amplitude de movimento dos braços.
Quadril
Conhecido como o trocânter maior, o quadril se trata da projeção óssea do fêmur. Sua articulação vai entre o fêmur e o acetábulo da pelve, possuindo uma cápsula articular com líquido sinovial. Os principais ligamentos que o mantém firme são o pubofemoral, isquiofemoral e o iliofemoral.
Funções:
Equilibrar o corpo em pé e de forma dinâmica;
Suportar o peso de toda a estrutura corporal;
Proteger o sistema reprodutor;
Conservar toda a parte inferior do sistema digestivo;
Joelho
Importante articulação da parte inferior do corpo humano, formado pela extremidade proximal da tíbia, a distal do fêmur e também pela patela. Seus ligamentos são articulados sinovialmente com os meniscos, onde estabilizam sua estrutura e amortecem o corpo.
Calcanhar
Denominado também como talão, o calcanhar se refere a parte posterior dos pés, sendo formado pelo osso calcâneo, sendo essencial para o apoio dos pés e sustentação do corpo.
Pé
Composto por um par, sendo um pé direito e outro esquerdo, ambos assimétricos, com cerca de 26 ossos. Se localizam na parte inferior do corpo, sendo a extremidade dos membros humanos. Eles se subdividem em tarso, metatarso e dedos, sendo acompanhados pelo calcanhar, tornozelo e planta do pé.