A crise do Império Romano: resumo completo

A Crise do Império Romano se deu logo no início do século III, onde foi influenciada pela desintegração do Império. Devido a forte expansão da época, o estado não estava mais conseguindo manter sua hegemonia político-administrativa com os povos que se encontravam em seu domínio. Nessa mesma fase, as riquezas cresciam com intensidade, assim como os problemas e gastos.

A crise se tornou ainda mais grave com os transtornos que aconteciam dentro do sistema escravista, onde a diminuição dos escravos fez com que acontecesse uma retração econômica, pois os proprietários das terras não conseguiam arcar com a sua exploração em relação as atividades agrícolas.

Crise do Império Romano: resumo.

Desde que a retração se iniciou, o estado romado obteve uma considerável diminuição de arrecadação de impostos, que era a sua principal fonte de sustento. Com a diminuição desses recursos, o exército recebia pouca demanda orçamentária, o que enfraqueceu seus contingentes militares que faziam a proteção de suas fronteiras. Com isso, os bárbaros avançavam para as terras romanas, realizando uma forte pressão sobre todo o povo.

Para tentar controlar suas finanças, os grandes proprietários da época começaram a arrendar suas terras, para que assim pudessem realizar a exploração econômica. Os principais indivíduos que participavam desse processo eram os escravos libertos,  pequenos agricultores e os plebeus que estavam vindo da cidade. Ao ceder uma parte dos seus terrenos para esses povos, os proprietários exigiam que em troca eles lhe dessem a mão de obra gratuita.

Dessa forma a economia conseguiu se reerguer de pouco a pouco, mas ainda assim o estado permanecia sem forças. Com isso, o governo romano permitiu a entrada dos bárbaros em seus domínios, assim como a soltura dos escravos da época, fazendo com que a massa plebeia perdesse quase todos os seus privilégios.

Podemos observar então que, dentro da crise, o Império Romano foi perdendo gradativamente as suas características fundamentais que estipularam a sua existência. Ao visualizar toda a história da época e seus acontecimentos, é possível destacar que as mudanças que aconteceram foram fundamentais para dar início a Idade Média local.

As dez classes gramaticais

A gramática da língua portuguesa possui várias regras e normas, sendo uma delas as classes gramaticais, contexto de palavras que está dentro da morfologia, classificando-as de acordo com a sua distribuição morfológica e sintática. Ao todo, a divisão se dá em 10 partes, cada uma com as suas características que as diferem umas das outras.

Adjetivo

Os adjetivos correspondem as palavras utilizadas para proporcionar características aos substantivos, exemplos:

  • » bonito;
  • » elegante;
  • » feia;
  • » charmosa;
  • » querida;
  • » gentil;
  • » amorosa.

Advérbio

Correspondem as palavras que se associam a outros advérbios, adjetivos e verbos, realizando assim a sua modificação:

  • » constantemente;
  • » sempre;
  • » pouco;
  • » muito;
  • » não;
  • » sim;
  • » aqui;
  • » ontem.

Artigo

Correspondem as palavras que servem para determinar ou não os substantivos, desde que os anteceda:

Explicação sobre as classes gramaticais

  • » o;
  • » a;
  • » os;
  • » as;
  • » um;
  • » uma;
  • » uns;
  • » umas.

Conjunção

Se tratam das palavras que realizam a ligação entre as orações, fazendo com que elas tenham uma relação de subordinação ou coordenação:

  • » e;
  • » contudo;
  • » mas;
  • » que;
  • » portanto.

Interjeição

São as palavras que evocam emoções dentro do contexto:

  • » oh!;
  • » nossa;
  • » que pena;
  • » uau.

Observação: É sempre importante avaliar toda a estrutura da frase para classificar o termo como uma interjeição ou não.

Numeral

Palavras que expressão quantidades, ordens, múltiplos, fatores ou qualquer sentido parecido:

  • » segundo;
  • » mais;
  • » menos;
  • » dez;
  • » metade;
  • » quadruplo.

Preposição

Correspondem as palavras que ligam uma expressão á outra, realizando assim uma conexão entre as duas:

  • » a;
  • » ante;
  • » após;
  • » até;
  • » com;
  • » contra;
  • » de;
  • » desde;
  • » em;
  • » entre;
  • » para;
  • » perante;
  • » por;
  • » sem;
  • » sob;
  • » sobre;
  • » trás;
  • » atrás de;
  • » dentro de;
  • » para com.

Observação: existem, ainda, algumas preposições acidentais, palavras que atuam nesse sentido dentro do contexto abordado, tal como fora, exceto, durante, como, visto, etc.

Pronome

Se trata da palavra que pode acompanhar ou substituir um substantivo, determinando assim qual a principal pessoa do contexto:

  • » eu;
  • » eles;
  • » te;
  • » aqueles;
  • » mim;
  • » nós;
  • » esta.

Observação: os pronomes podem ainda se classificar em: possessivos (que indicam posse), indefinidos (que não são definidos), interrogativos (utilizados para formular perguntas), os relativos (que relacionam uma oração a um substantivo), demonstrativos (indicam a posição de algo ou alguém) e os pessoais (que substituem ou acompanham o substantivo/nome).

Substantivo

Corresponde as palavras que dão nome as pessoas, aos estados de espirito, sentimentos, conceitos, sensações, objetos, entre outros:

  • » Rodrigo;
  • » Monique;
  • » alegria;
  • » carinho;
  • » democracia;
  • » sabor;
  • » faca;
  • » quadro.

Verbo

São palavras que expressam estados e/ou ações:

  • » amar;
  • » dormir;
  • » comer;
  • » lavar;
  • » andar;
  • » fazer;
  • » agir;
  • » comprar;
  • » sonhar.

Conceito determinismo biológico

O determinismo biológico corresponde todas as situações que atribuem as capacidades psicológicas e físicas dos indivíduos relacionados a sua etnia, ao grupo em que pertence e a sua nacionalidade, isto é, onde cada ser humano possui características da influência de sua cultura.

Conceito do determinismo biológico

Antropólogos afirmam que uma criança, mesmo que tenha nascido na China, caso seja levada para a Rússia, irá adquirir a cultura e os conhecimentos ensinados no país onde está sendo criada, independente da sua etnia, cor, sexo, raça ou classe social. Este conceito é considerado como a base do conhecimento científico da natureza, porque consegue afirmar a existência das relações entre os fenômenos naturais e os seres humanos.

Um dos autores que se destacam em relação aos conceitos do determinismo biológico é o Roque de Barros Laraia, que faz várias citações em seu livro Um Conceito Antropológico, onde diz que “A espécie humana se diferencia anatômicamente e fisiologicamente através do dimorfismo sexual, mas é falso que as diferenças de comportamento existentes entre pessoas de sexos diferentes sejam determinadas biologicamente”.

Assim, podemos concluir que o determinismo biológico pertence a força de certas causas, sejam elas internas ou externas dentro de uma sociedade.

Florence e a Guerra da Crimeia

Florence Nightingale foi uma das enfermeiras mais importantes da história americana, sendo a primeira mulher a tratar dos feridos em um conflito na Guerra da Crimeia. Ela nasceu na cidade de Florença no dia 12 de Maio de 1820 e faleceu dia 13 de Agosto de 1901 em Londres.

1854 à 1856

A Guerra de Crimeia aconteceu entre os anos de 1854 à 1856, foi uma conflito entre a Rússia e a coligação da França, do Império Otomano e da Sardenha. Esse foi um dos pontos marcantes da reviravolta da história política europeia na era pós-napoleônica. O fator base desse conflito foi o Levante, reerguido com o declínio do Império Otomano, que abalou de forma profunda todas as estruturas do continente europeu na época.

Importância de Florence Nightingale na Guerra de Crimeia
Florence Nightingale.

Devido a grande potencialidade educacional que seu pai lhe agregou, ensinando vários idiomas, tal como alemão, italiano, grego, latim e o francês; algumas disciplinas, como história, matemática e filosofia, Florence obteve destaque em sua formação na instituição protestante de Kaiserswerth, na Alemanha. Após esse período de aprendizagem, ela se transferiu para a cidade de Londres, onde iniciou seus trabalhos na área médica.

Foi durante esses dois anos que Florence ficou também conhecida como A dama da lâmpada, pois quando não estava prestando socorro aos feridos durante a noite, auxiliava os demais componentes da equipe médica a iluminar o caminho do campo de guerra, auxiliando  os indivíduos que necessitavam de ajuda.

Nesse tempo, Florence observou a forma como a falta de higiene dos campos e as doenças matavam os soldados feridos e onde começou a desenvolver trabalhos de assistência aos enfermos, fornecendo uma melhor infraestrutura hospitalar, que a deixou mais conhecida entre os combatentes.

Todas as reformas que essa importante enfermeira foi conquistando os postos médicos de batalha e ao seu hospital militar, reduziu consideravelmente o número de mortes na época. Mesmo assim, Florence ainda não se sentiu satisfeita e começou uma nova batalha para a realização de uma melhor regulamentação do sistema de saúde militar.

Dois anos depois o fim da guerra da Crimeia, em 1858, publicou Notes on Matters Affecting the Health, Efficiency and Hospital Administration of the British Army. Já no ano de 1860, fundou a primeira escola de enfermagem do mundo no Hospital de St. Thomas, em Londres.

1901

Florence foi um dos grandes exemplos feministas no mundo. Serviu de exemplo para que as demais mulheres se impusessem dentro da sociedade. Os seus trabalhos só tiveram fim no ano de 1901, onde a sua visão já havia sido totalmente atingida por uma doença, deixando-a completamente cega.

Mesmo após o seu falecimento, continuou a ser lembrada, não somente pelos feitos na área da saúde, mas pelo potencial dos seus gráficos matemáticos, totalmente criativos que utilizava para explicar todas as suas conclusões estatísticas para generais e membros do parlamento.