Povo Hebreu História e Resumo

No início, os hebreus eram compostos de dois povos – hebreus e árabes -, ligados por um elo fiel religioso, chamados de semitas. Eles não gostavam de se misturar com os outros grupos pois todos os seus costumes e a principal parte da sua cultura era constituída em base com a sua religião. Mesmo com essas diferenciações, os hebreus foram os povos que mais influenciaram toda a sociedade que foi sendo construída ao longo dos anos. 

A religião desses povos é o judaísmo, que foi ponto forte de influência para as demais crenças, principalmente para o islamismo e o cristianismo.

Hebreus, significa “gente do outro lado do rio“, afirmação dada a localidade onde eles viviam, após o rio Eufrates.

1947

A maior parte da história desse povoado foi descoberta através de pergaminhos, encontrados em 1947, no Mar Morto, onde pesquisadores conseguiram observar vários contextos que aconteceram no século I antes de Cristo. Na Bíblia, no Antigo Testamento, também é possível encontrar informações sobre os hebreus, mas a interpretação das palavras não é tão clara quanto as pesquisas arqueológicas e as obras de alguns historiadores judaicos.

O povo hebreu se destina da região da Palestina, destacando as áreas do Líbano, da Síria e da Arábia. Essa região, era um dos principais polos de comércio e giro de capital nos tempos antigos, se destacando de várias outras regiões do mundo.

Povo hebreu

O principal ponto de destaque dessa região, era a luta por poder em todos os meios possíveis de socialização entre os povos árabes e os palestinos – guerras que são travadas até hoje.

Após a caracterização de influência nômade dos povos hebraicos, clãs foram criados para serem conduzidos por pessoas que obtivessem mais sabedoria. Esse foi o ponto de partida principal da história dos hebreus, que denominariam suas classes como patriarcas. O primeiro representante patriarca foi Abraão, que fez com que o seu povo abandonasse a cidade de Ur, indo em direção a Terra Prometida, a famosa Canaã.

Os principais líderes patriarcas dos povos hebraicos – que ocorreu aproximadamente á 2000 a. C. – são Abraão, Isaac, Jacó – também chamado de Israel -, Moisés e Josué.

Êxodo

Os hebreus viveram por mais de três séculos na região da Palestina, mas uma grande seca atingiu as terras e eles, a procura de melhores condições de vida, se abrigaram na região do Egito, onde após 400 anos foram feitos de escravos dos faraós. A liberdade desse povo só foi dada graças a Moisés, que os orientou, se fazendo líder do grupo, fazendo com que voltassem ao território Palestino. Esse movimento de saída dos hebreus das terras do Egito, foi denominado na história como Êxodo.

Juízes

De volta a Palestina, muitas lutas foram travadas com outros diversos povos, com isso, o único tempo que os hebreus tinham para se dedicar eram em processos de criação de animais, agriculturais e comerciais, de onde tiravam seu sustento e de sua família. Os maiores poderes nesse período eram os religiosos, os políticos e os militares, que se tornavam os juízes que comandavam todo o grupo.

Mesmo com a representação dos povos por poderes maiores, a administração da época não conseguia ser eficaz. Os principais juízes foram Sansão, Samuel e Gedeão.

Período monárquico

Pelas disputas de terras e de poder constantes entre os povos da região, foi decidido após alguns anos que o governo hebraico seria monárquico, começando então a atual era dos reis, para que obtivessem mais poder para enfrentar seus inimigos e garantir melhorias para a sua população. Os primeiros reis foram Saul e Davi. Depois de conseguir conquistar todo o território da Palestina, os povos hebreus se sentiram abençoados por possuírem novamente a região de Jerusalém, lugar conhecido e idolatrado por ser um grande símbolo religioso, onde Jesus Cristo nasceu.

Logo após a morte de Davi, o trono foi passado para Salomão, que deu força para a expansão do comércio, em suas terras foram construídos palácios, fortificações, a construção do Templo de Jerusalém, criou um poderoso exército, organizou a administração e o sistema de impostos, que era o principal giro de capital entre a sociedade e o rei.

Salomão, por querer um reino luxuoso, a exploração dos impostos aumentava cada vez mais, causando revolta entre os povos. Depois de algum tempo veio a sua morte e com isso os povos se rebelaram e se dividiram em dois grupos. Ao norte os Israelitas, que ficaram no território de Samaria. Já ao sul, ficavam os Judas, na região de Jerusalém.

1948

Durante muitos anos, as disputas de religião, poder econômico, religioso e político se deram entre esses e outros diversos povos, acontecendo durante 824 anos as famosas Cruzadas. Somente em 1948, após um tratado firmado pela ONU (Organização das Nações Unidas) o Estado se fez independente, formando o governo de Israel.

Mesmo após vários milênios e muitas lutas, as brigas entre os povos árabes e os israelitas continuam incessantes pelo poder religioso que ainda não foi conquistado por nenhuma das duas partes.

Veja qual é a passagem do Filho pródigo e seu ensinamento

A história relatada na Bíblia do Filho pródigo, é uma das mais lidas e que contêm mais conceitos sobre aspectos vividos pela sociedade humana. Não é necessário que se possua fé ou religião para identificar a grande moral dessa passagem e fazer uma reavaliação da vida em que se vive, das atitudes que possui e as consequências do que pode vir a acontecer dependendo da ação que façamos.

A parábola explica a história da ovelha que saiu do seu rebanho mas que foi recuperada revivida, pois antes não possuía valor nenhum e depois de passar por vários problemas, se reconstituiu interiormente para se agregar novamente ao seu grupo, e a ele voltou com dignidade e novos conceitos de vida. Essa passagem se encontra na Bíblia, em Lucas, capítulo 15, versículos 11 ao 32 (Lc, 15:11-32).

Resumo da passagem (Lc, 15:11-32)

Essa passagem, conta-nos a vida de um pai e dois filhos, um deles muito trabalhador e o outro que se interessava apenas em luxos, riqueza e festas. Um dia, o filho capitalista e sem valores, pediu a seu pai que dividisse a herança e desse a ele o que lhe pertencia, e assim o pai fez, enquanto o outro filho continuou trabalhando e cuidando de seus bens junto a seu pai. Então, após pegar sua parte da herança que lhe cabia, o filho partiu para uma terra bem distante e gastou toda a sua fortuna, até ficar pobre.

Para não morrer de fome, teve que aprender a trabalhar e aprender os verdadeiros fundamentos da vida, e por se deparar naquela situação, resolveu então, arrependido, voltar para as terras de seu pai e implorar-lhe suas desculpas, agradecendo pelo o que já fizestes por ele mas dizendo que não merecia ser filho de um homem tão honroso, sendo ele apenas um interesseiro, que não dava valor a sentimentos e aos valores da vida.

Ao encontrar seu pai, lhe implorou perdão e ele, ao ver seu filho, se alegrou pelas palavras que ouviu pois sabia que ele tinha aprendido algo com isso, a dar valor no que realmente era necessário e que dinheiro não era tudo na vida. Então, ao chegar em suas terras, fez uma grande comemoração por seu filho ter aprendido que a verdadeira riqueza está dentro de nós, e o seu outro filho se indignou sem saber o porque o pai estava a fazer aquilo se ele era o filho que nunca lhe deu trabalho e o outro lhe proporcionava apenas desgosto. E então, o pai lhe respondeu que recuperou seu filho que havia perdido a muito tempo, que ele reviveu novamente pois resgatou tudo o que havia perdido, o caráter, a responsabilidade, a integridade e a sua dignidade.

Filho pródigo

Moral da história

A grande moral dessa história é que todos nós, seres humanos, somos filhos pródigos, pois mesmo com todos os erros que cometemos – não apenas no ramo financeiro – voltamos sempre para os braços e para a casa de Deus, de nossos familiares, pois são as únicas pessoas que nos acolhem sempre que precisamos.

O aprendizado só vem com os ensinamentos da vida, com as quedas e tombos que levamos. Levantar e seguir em frente é a única saída. O principal objetivo das dificuldades impostas nos nossos caminhos é criar força para vencer todos os obstáculos impostos por ela.

Errar é humano, mas insistir no erro não. A única coisa que precisamos é crescer interiormente com as consequências da vida, somente assim seremos sábios para fazer escolhas certas e seguir o caminho do bem, sem prejudicar a nós  mesmos, nem a ninguém.

Entendimento das Cruzadas

O nome “Cruzadas” se deu devido a época em que ocorreu essas batalhas, apenas 50 anos após a crucificação de Jesus Cristo. Evento criado por católicos para levar a fé divina cristã para todo o povoado existente nas terras do Oriente Médio, fazendo com que todos aderissem a religião, quem se negava, era contido e punido pelos povos, nesse ponto se dava o início dos movimentos, chamados ainda por Guerra Santa.

1095 á 1099

A primeira região a ser visitada pelos cristianistas foi Jerusalém, entre os anos de 1095 até 1099, pois era a terra natal de Jesus Cristo. Muitos se negaram a aceitar a religião e a partir daí, se deu as batalhas entre os povos.

Soldado de Deus.
Soldado de Deus.

Mesmo com muitas pessoas se rendendo a aceitar o cristianismo, grande parte dos povos seguiram os católicos e viraram soldados de Deus. Muitos se agregavam a esse grupo religioso pois lhe eram prometidos um lugar no Paraíso (céu) depois que viessem a morrer e que Deus, perdoaria todos os seus pecados. Esse era o principal fator utilizado pelos cristão para conseguir mais fiéis junto a eles.

As Cruzadas não tiveram apenas caráter religioso, mas também capitalista, pois a maioria dos soldados eram obrigados a saquear todos os povoados em que passavam, pegando todas as riquezas das famílias. A Igreja Católica teve apoio essencial dos senhores feudais, dos nobres e dos comerciantes nessas guerras, pois todos queriam um ou ambos objetivos, o aumento de sua fortuna e a unificação religiosa dos povos.

Os principais motivos dessas manifestações, eram as conquistas de territórios – momentos de guerra traçados entre católicos e muçulmanos -, aumento do capitalismo e soberania de apenas uma religião. 

1095 á 1270

Ao total, foram travadas oito Cruzadas, entre os anos de 1095 á 1270. Veja abaixo quando ocorreram e como foram chamadas.

Oito Cruzadas

* 1095 á 1099: Primeira Cruzada ou Cruzada dos Mendigos;

* 1147 á 1149: Segunda Cruzada;

* 1189 á 1192: Terceira Cruzada ou Cruzada dos Reis;

1202 á 1204: Quarta Cruzada;

* 1217 á 1221: Quinta Cruzada ou Cruzada das Crianças;

* 1228 á 1229: Sexta Cruzada;

* 1248 á 1250: Sétima Cruzada;

* Até 1270: Oitava Cruzada.

Foram 824 anos de muitas lutas e disputas, mas os principais objetivos conhecidos não conquistaram nenhum valor e nem conseguiram se firmar, mas em contrapartida, a riqueza do comércio do Oriente alavancou com força constante, melhorando a qualidade de vida de todos os habitantes da região pelo enriquecimento dados pelas guerras.

Humanismo: Resumo de toda história.

O humanismo surgiu na Itália no final da baixa Idade Media e no inicio da Idade Moderna, carregado por aspirações antropocentristas onde não mais se colocava o Deus supremo no centro das ideias, e sim o ser humano em si, esse processo de mudança de conceito foi um processo longo, Na época em que essas ideias atingiam mais as mentes dos europeus foi quando depois de assolados pela peste negra, confusos com a divisão da igreja, grandes nomes de cientistas surgiram quebrando vários conceitos da igreja.

Cientistas como GalileuParacelso e Gutenberg é um exemplo das mentes pulsantes da época, muitas ideias da antiguidade. Foram retornando para as discussões politicas, Galileu Galilei comprovou que a terra não era o centro do universo, que ela girava entorno do Sol assim como outros planetas do nosso sistema solar, as ideias remontavam de forma impressionante.

Os Burgueses e a  Nobreza começavam a fazer frente ao poder da igreja, as pessoas agora procuravam explicações mias empíricas e começavam a negar simples explicações baseadas no espiritualismo.

obra

Nesse período varias obras de literatura aparecem como indicadores dessa situação para época, exemplos são Dante Alighieri (Divina Comédia), Petrarca (Cancioneiro) e Bocaccio (Decameron), ainda existem obras que voltaram a ser estudadas e expressadas como Ilíada e Odisseia obras gregas clássicas que só eram estudadas em mosteiros pelos clérigos.

O humanismo foi uma chave para o Renascentismo, ele deu uma grande abertura para que ideias Iluministas se espalhassem pela Europa rapidamente, causando por consequência uma grande diminuição no poder e no domínio da Igreja, o que muitos anos depois com a chegava de Lutero, de sua tradução da bíblia e com avanços tecnológicos o suficiente causariam a quebra do domínio da igreja católica.