Brasil e sua taxa de juros mais alta do mundo

Brasil e sua taxa de juros mais alta do mundo

A economia brasileira vem se apresentando de uma maneira completamente instável nos últimos anos, fazendo com que suas taxas de juros fiquem cada vez mais elevadas. Essa ação do Governo Federal está sendo articulada juntamente com o BACEN (Banco Central do Brasil) na forma de tentativas para segurar a inflação do país.

O crescimento demasiado desse provento atrapalha intensamente a economia do Estado, promovendo situações de crédito e investimento cada vez mais caros, prova disso é o aumento de diversos produtos, bens e serviços, através da aplicação de adicionamento exacerbado em tarifas energéticas, na gasolina e alimentos.

Brasil e sua taxa de juros mais alta do mundo
Brasil x Juros x Inflação.
(Foto: Reprodução)

Segundo os últimos levantamentos destacados, os juros básicos da economia passaram de 12,25% para 12,75% ao ano, tendo uma alta de 0,50 ponto percentual, classificada como o quarto acréscimo da taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) entre o final de 2014 e o primeiro trimestre de 2015.

O que mais complica a situação do Brasil e de toda a sua população, é que nesse momento a economia ainda se encontra em baixo nível de atividade, sem mencionar que o dólar está com valores médios super elevados, cerca de R$ 3,25 reais.

A subida da moeda norte-americana está pressionando o encarecimento de custos, deixando os produtos e insumos importados mais encarecidos. Com isso, a depreciação do real se torna ainda mais acelerada, processo que pode vir ocasionar a recessão técnica, com a contração do PIB (Produto Interno Bruto).

O Governo ressalta que necessita reequilibrar as contas públicas e proporcionar um cenário de controle da inflação, mas vários analistas atestam que essas medidas econômicas que estão sendo tomadas podem reduzir ainda mais os níveis de atividade no país e alertam que as saídas utilizadas para a recuperação do Brasil podem alavancar ainda mais a inflação e trazer outros efeitos colaterais, como o desemprego, a perda de consumo e de renda.

Qual a melhor taxa de financiamento de veículos

Adquirir um veículo é um sonho de quase todas as pessoas atualmente, além da comodidade que esse bem trás tem ainda a questão simbólica dentro do imaginário coletivo, ter um automóvel pode ser entendido então como um realização de vida. O problema é que no ímpeto de comprar muitas pessoas não analisam com cautela as propostas de financiamento existente e acabam ficando em maus lençóis posteriormente.

Para evitar que você caia nesse erro nós do Fc Notícias exporemos um informativo feito pelo Banco Central referente ao primeiro mês de 2013, na lista estão estão inclusos as taxas para financiamento das principais instituições financeiras do país, é claro, devemos ponderar que as alíquota são bastante flutuante e pode sofrer mudanças constantemente.

Segundo a pesquisa as melhores taxa do momento, de 5,91% ao ano pertencente ao  Banco Gmac, seguido pela BMW Financeira com 8,86% e completando o podium o Banco PSA Finance Brasil com 10,16%.  No Fim da lista aparece o Banco Azteca do Brasil com alíquota de 73,52 %.

financiamento
Antes de financiar um veículo é importante levar em consideração todos os gastos adjacentes a ele.

Segundo estudos o Selic ( Taxa Básica) deve subir até o final do ano de 2013 de 7,25% para 8,25 % ao ano, isso com certeza refletira nos valores dos juros cobrados pelas financeiras, aliás processo que já se iniciou. Segundo os economistas é importe avaliar além do financiamento, os custos com manutenção e sua real necessidade de adquirir o veiculo no momento.

Se atente

Quem deseja financiar o veiculo deve se preocupar muito mais do que com apenas as mensalidades, é preciso também planejar todos os valores arraigados ao veículo a longo prazo, tudo isso não pode comprometer mais que 20% do seus orçamento. Caso o valor total ultrapasse esse número o melhor mesmo é adiar por hora os planos de comprar um veículo.

Meta de redução da inflação e a meta de redução do desemprego

valorização da moeda
Para combater a inflação o governo precisa valorizar a moeda

A característica primaz da inflação é subir o preço dos produtos, isso significa que a moeda do país de torna desvalorizada, isso acontece quando existe mais notas circulando no país do que bens de consumo,  por conseguinte, os valores dos produtos vão sendo aumentados gradativamente enquanto a renda mínima fica estável e o consumidor perde em poder de compra.

Quem mais sofre com as altas inflacionárias são as classes menos favorecidas, estes   não  conseguem investir seu dinheiro a longo prazo para que a valorização do mesmo corrija as perdas. Procura  maior que a oferta, resultado do desenvolvimento financeiro das famílias, também as taxas de cambio, quedas na produção são os principais fomentadores da inflação.

No Brasil o principal mecanismo de controle inflacionário utilizado pelo Banco Central é o aumento de juros, assim os produtos ficam mais caros e a demanda diminui assim a produção tende a equilibrar-se e os preços ficam em uma margem aceitável. O BC eleva para isso a taxa Selic, o referencial de juros brasileiros, consequente a moeda se valoriza e todos os setores voltam a consumir. Outra medida que está sendo tomada é a desvalorização do dólar.  Um grande fator agregador da inflação são os gastos estatais, que quando enxugados ajudam na manutenção das taxas inflacionarias, mas nossa administração parece não enxergar essa ferramenta.

Recentemente o BC divulgou a taxa Selic que surpreendeu ao manter a mesma praticada em 2012, 7,25% com isso julga conseguir manter-se no plano de metas para inflação nesse e no próximo ano, 4,5%, com variação de dois pontos percentuais para menos ou para mais. Mesmo assim deveremos ficar com uma inflação alta se comparada a dos países de primeiro mundo, que dificilmente chegam a 3%, essas propostas mostram um certo conformismo nas projeções.

Mesmo com o contínuo aumento inflacionário a criação de novas vagas de emprego é vista com otimismo pelo economistas, hoje em 5,5 %. Essa diminuição gradual no desemprego vem acontecendo de longa data, e mesmo com baixo ritmo de crescimento, as estimativas são de 5,2 % para o ano seguinte. Já os investimentos tende a ser baixos, muito disso graças as incertezas no plano econômico europeu.