O Carnaval é uma das festas mais populares do planeta, e embora o Brasil seja aquele que mais vende a imagem carnavalesca para o mundo, chegando a ser considerado o Carnaval carioca a maior festa papular que existe, não é só de samba enredo que vive a tradição.
Atividades carnavalescas dispares acontecem em diferentes culturas, no Canadá, por exemplo ocorre o maior Carnaval de inverno do planeta, já na Eslovênia há um certo sincretismo entre a herança cultural paga eslava e as tradições do ocidente dando a festa um ar bastante peculiar; já os franceses são bem sofisticados na curtição, onde as mascaras são um traço marcante. Mesmo no Brasil a festividade possui varias facetas como o frevo e o maracatu nordestino e os bonecos de Olinda.
A controvérsias sobre o real cerne do Carnaval, a teoria mais aceita pela comunidade histórica sobre as origens dessa comemoração está no seio da cultura greco- romana, segundo teorias essa comemorações é advento do paganismo grego, consumado em uma festa realizada entre os anos 600 e 520 a. C. para agradecer aos deuses pela colheita, contudo, a perseguição católica para com esse eventos inicia ao momento em que os romanos integram a festa um sentido mais dionisíaco. Somente em meados de 514 d.C. que a instituição católica miscigena oficialmente o Carnaval a sua doutrina, tornando-o parte do calendário cristão ,cheia é claro de adaptações e sanções. Somente com o Concilio de Trento que a festa voltou a ter ares populares.
No Brasil o Carnaval chegou a priori na forma do Entrudo português, festa com significado bastante ligado a liberdade e até libertinagem, e tinha por sinônimo arremessos de ovos, água e farinha entre as pessoas. No século XVII o Brasil começa a importar características das culturas europeias no trato carnavalesco mas é somente em meados do século XX que as primeiros blocos no país.