Quais os sintomas de colesterol alto?

O colesterol é considerado um tipo de lipídio que é produzido no nosso corpo e encontrado em alimentos de origem animal. Ele é responsável por desempenhar funções muito importantes à nossa saúde. Quando é classificado como alto, corresponde a acúmulo demasiado de gordura ruim no organismo, principalmente no sangue, fazendo com que os riscos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares sejam ainda maiores. Ele ainda é conhecido como LDL.

Quando os níveis do colesterol se encontram em estágios muito avançados, várias outras complicações podem afetar o nosso organismo, tal como as baixas da imunidade, produção da vitamina D, das funções hormonais e a aterosclerose (que é o endurecimento das paredes dos vasos sanguíneos), entre outros.

Sintomas

Quem possui o colesterol elevado raramente apresenta sintomas. É importante ressaltar que devem estar em alerta e realizar exames anualmente, todas as pessoas que possuem aterosclerose, obesidade, má alimentação, sedentarismo, histórico de colesterol alto na família e alguma morte familiar interligada ao infarto.

Os únicos sintomas do colesterol alto que são visíveis aparecem devido aos depósitos de gordura que se acumulam no fígado. Podendo ser:

* Aumento do baço;

* Aumento do fígado;

* Aparecimento de bolhas de gordura na pele (ou xantelasma).

O aumento do fígado e do baço acontecem quando os triglicerídeos no sangue atingirem valores próximos ou superiores a 800 mg/dl de sangue. O principal sintoma desse aumento é a dor abdominal intensa.

Tratamento

É muito importante que check-up seja realizado por todas as pessoas para que doenças assintomáticas como essa seja revelada logo, em seu estágio inicial, para que o tratamento seja eficaz. Portanto, alerte-se!

O tratamento dessa enfermidade é realizado com medicamentos, dietas e práticas de exercícios, onde profissionais tem que estar sempre acompanhando os exames do paciente para ver se houve ou não modificações nas taxas de colesterol. Manter um peso saudável, a taxa da pressão arterial estável e reduzir o estresse também  ajuda muito no processo.

Pessoas que possuem diabetes ou que tem muita facilidade para ganhar peso deverão ficar ainda mais atentas ao seu tratamento. As que possuem aterosclerose, o tratamento só se tornará totalmente eficaz se o estilo de vida for totalmente modificado e voltado à saúde.

Prevenção

  • Fazer execícios físicos em dias alternados ou diariamente;
  • Não fumar;
  • Fazer dieta com acompanhamento médico, com baixos níveis de colesterol e gordura;
  • Evitar o estresse e a ansiedade;
  • Evitar frituras;
  • Comer de 3 em 3 horas;
  • Beber bastante água;
  • Comer bastante verdura, fruta, legumes, fibras, entre outros;
  • Evitar beber sucos com conservantes e bebidas gaseificadas;

Alimentos que ajudam na prevenção do colesterol alto

Fast food e comidas rápidas ajudam a aumentar as taxas do colesterol.
Alguns alimentos, como os fast-foods, ocasionam o colesterol alto. (Foto: Reprodução)
  • Pão integral;
  • Aveia;
  • Farelo de aveia;
  • Pêra;
  • Cenoura;
  • Farelo de trigo;
  • Pêssego;
  • Cereais integrais;
  • Feijão;
  • Quiabo;
  • Cevada;
  • Figo;
  • Vegetais folhosos;
  • Aipo;
  • Couve-de-bruxelas;
  • Bagaço da laranja;
  • Ameixa preta;
  • Ameixa preta;
  • Couve-flor;
  • Mamão;
  • Amora;
  • Damasco;
  • Mandioca;
  • Azeite de oliva;
  • Ervilha;

Aviso: o colesterol alto é um dos principais fatores que ocasionam o infarto em todo o mundo, portanto, fique atento e realize exames anualmente para avaliar como anda a sua saúde!

Água no ouvido do bebê o que fazer?

Muitas vezes, quando vamos dar banho em nossos filhos ou o levamos para locais com piscinas,  nos descuidamos (principalmente quando eles ainda são muito pequenos) e por vezes a água entra em seu ouvidinho, o que nos preocupa muito devido as doenças relacionadas a essa parte do corpo, tal como a otite.

O que fazer?

Bebê tapando seus ouvidos.
Cuidados com os ouvidos do bebê.
(Foto: Reprodução)

Pesquisas afirmam que a maior parte da água que entra no ouvido de bebês apenas ajuda a amolecer a cera encontrada na sua parte interior. Mas caso deseja retirá-la dali, basta que pingue uma gotinha de álcool boricado no orifício, massageie suavemente a orelha e vire a cabeça da criança para que o líquido escorra. Para finalizar esse processo, deve-se utilizar a ponta da toalha de banho (de algodão), com muita delicadeza.

O álcool boricado é indicado para realizar esse procedimento porque pode ser misturar com água, fazendo com que ela saia do ouvido com mais facilidade.

NÃO utilize cotonetes para realizar a eliminação da água no ouvido e nem para realizar a sua limpeza, pois ele empurra a cera para o fundo do ouvido ou a elimina, cortando o seu efeito bactericida, deixando que ocorra a proliferação de bactérias, fungos e vírus na região.

Atenção!

Caso o seu bebê esteja sentindo dores no ouvido e a região começa a expelir líquidos incolores, pus ou sangue, entre em contato com um médico o mais rápido que poder, para que o diagnóstico seja realizado e o tratamento ministrado.

Os principais sintomas da otite (principal doença que ataca a região do ouvido) são:

  • Irritabilidade;
  • Dificuldade para dormir;
  • Dificuldade em se alimentar;
  • Febre;
  • Coçar ou puxar a orelha constantemente ;
  • Chorar mais que o costume;
  • Tonturas;
  • Bater com a cabeça intencionalmente;
  • Perda da audição gradativa;
Ficar puxando a orlha ou a coçando é um dos sintomas da otite.
Bebê puxando a orelha – sintoma de uma otite.
(Foto: Reprodução)

 

Sintomas de bebê com intolerância a lactose

A intolerância a lactose é caracterizada como a incapacidade de ingerir a lactose. Essa substância é um tipo de açúcar que pode ser encontrado em leites e seus derivados. O grau dessa enfermidade é variável, fazendo com que indivíduos possam consumir pouco ou nenhum tipo de alimento composto por leite. Mas em casos de crianças, principalmente nos mais novos, com até seis meses de vida, esse processo se torna ainda mais delicado, pois o leite materno é essencial à vida.

É comum?

Pesquisas afirmam que é extremamente raro que bebês tenham intolerância a lactose desde o seu nascimento e afirmam que essa enfermidade acontece com mais frequência em crianças a partir dos cinco anos de idade devido alguma infecção ou reação alérgica que prejudique o intestino delgado, fazendo com que a enzima lactase desapareça do organismo.

Normalmente, o dano no intestino delgado dura cerca de semanas, meses e em alguns casos até a criança conseguir tolerar o leite e seus derivados novamente.

Em alguns casos, a intolerância se desenvolve entre os 3 à 6 anos de idade, onde o organismo, por si só, passa a produzir menos lactase que o comum. Algumas crianças, com o passar do tempo, voltam a produzir essa substância mas outras não, podendo cessar totalmente a lactase do organismo. Porém, nessa situação, os sintomas da doença só irá aparecer na adolescência ou com a chegada da vida adulta.

Bebê chorando ao ver mamadeira com leite. (Foto: Reprodução)
Bebê chorando ao ver mamadeira com leite.
(Foto: Reprodução)

Sintomas mais frequentes em bebês

* Diarreia;

* Gases;

* Cólicas;

* Inchaço abdominal;

* Náuseas;

* Crescimento e desenvolvimento mais lento;

* Perda de peso considerável;

Ajuda médica

Caso o seu bebê esteja com os sintomas descritos acima, é indicado que ele seja levado imediatamente ao hospital. Quanto mais rápido a intolerância for constatada, menos desconfortos a criança  terá e mais fácil será o tratamento.

Tratamento

Em caso de bebês e crianças, o tratamento só deverá começar após o diagnóstico do médico e suas prescrições. Somente o médico irá saber qual a melhor tática à ser abordada para conter e eliminar a intolerância a lactase no organismo.

Nos casos menos graves, os médicos costumam passar às crianças uma dieta baixa de lactose. Comprimidos ou gotas de lactase ajudam a digerir a lactose, entre outros. Em indivíduos que possuam uma sensibilidade maior a essa substância e qualquer tipo de seus derivados, serão cortados totalmente.

Dica: há alguns produtos vendidos no mercado que não possuem lactose. Verifique sempre no rótulo das embalagens se existe algum componente dessa substância. Antes da criança consumir o produto, pergunte ao médico se tal alimento é ou não indicado para o consumo.

Lembre-se!

Não dê nenhum tipo de medicação à criança sem que tenha  prescrição médica. Após a constatação da intolerância a lactose, é necessário que a dieta seja seguida de maneira rigorosa, sendo modificada apenas pelo médico responsável pelo caso.

Leite e alguns de seus derivados. (Foto: Reprodução)
Leite e alguns de seus derivados.
(Foto: Reprodução)

Desordem venosa crônica

São ditas como desordens venosas, a incapacidade das veias dos membros superiores e inferiores bombear um volume de sangue, que é considerado insuficiente para o coração. As artérias são responsáveis por levar o sangue saudável com bastante oxigênio do coração aos órgãos, onde as veias são responsáveis por realizar o retorno desse processo.

Causas

Diz-se que na maioria dos casos onde essa enfermidade decorre de uma obesidade, fatores fisiológicos, genéticos, de imobilidades prolongadas da área e por outros fatores médicos.

Tipos

* Superficial: quando os sinais são vistos próximos a pele;

* Profundas: quando os sinais estão localizados nos músculos;

* Perfurantes: quando os sinais estão localizados na pele e nos músculos;

Um dos sinais visíveis dessa disfunção são as varizes. Na maioria dos casos, essa enfermidade acomete mulheres e idosos, na parte inferior do corpo.

Principais sintomas

* Inchaço;

* Vermelhidão;

* Coceira;

* Dor;

* Endurecimento;

* Fadiga;

* Sensação de peso;

* Cansaço;

* Inquietação;

* Alergias;

* Inflamações e infecções da área afetada;

* Dificuldade em cicatrizações.

Fatores de risco

* TVP – Trombose Venosa Profunda: se dá pela formação de coágulos nas veias mais profundas, fazendo com que ocorra o bloqueio do fluxo do sangue em direção ao coração, sobrecarregando as válvulas e prejudicando o seu funcionamento. Nesses casos, o tratamento deve ser realizado de forma imediata, pois a longo prazo pode causar diversas complicações, tal como uma embolia pulmonar.

* Flebite: esse processo proporciona a inflamação e o inchaço do local afetado. Em alguns casos pode fazer com que a área fique com coágulos, provocando na maioria das vezes uma trombose venosa profunda.

Tratamento

Na maioria dos casos, essas desordens não apresentam grandes fatores de problemas de saúde e devido a isso, quase nunca são tratadas, salvo em casos onde o indivíduo possui algum dos fatores de risco descritos acima. É importante lembrar que, mesmo a doença não se apresentando de forma tão agressiva,  ela deve ser tratada para não causar danos mais graves posteriormente.

Os tratamentos são realizados através de mudanças no estilo de vida, terapias, com meias de compressão, a laser, cirurgias, ablação, angioplastia, reparo valvar, entre outros.

Caso qualquer um dos sintomas descritos acima estiver acontecendo no seu corpo, procure um cirurgião vascular ou endovascular o mais rápido possível para a realização do seu diagnóstico e início do tratamento. Quanto mais rápido for constatado o aparecimento da enfermidade, mais efeitos e benefícios o tratamento terá.

Desordem/Insuficiência Venosa Crônica nas pernas. (Foto: Reprodução)
Desordem/Insuficiência Venosa Crônica nas pernas.
(Foto: Reprodução)