O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é um vírus que ataca o sistema imunológico e faz com que ele perca as suas defesas. De todas as células que compõem o corpo, as mais atingidas por esses micro-organismos são os linfócitos T CD4+. O vírus tem uma altíssima resistência e sua capacidade de proliferação é imensa, podendo assim atingir quase todas as células em um curto espaço de tempo.
O período de incubação do vírus varia muito, mas costuma durar de 3 a 6 semanas. Após esse período é possível começar a visualizar a manifestação do HIV. Durante esse tempo, é possível perceber que a pessoa contagiada possua sintomas parecidos com uma gripe e por esse fator é difícil perceber o aparecimento da doença.
Depois do contágio – que pode ser pego através de relações sexuais, de siringas compartilhadas e da mãe para o filho – não é possível eliminar o vírus do corpo, podem ser realizados apenas tratamentos para conter o avanço da doença.
Quem possui o HIV, não necessariamente tem Aids, essa é uma das doenças que a pessoa adquiri com o passar do tempo, ainda mais se não fazer os tratamentos indicados e não se prevenir.
O corpo fica totalmente desprotegido quando o vírus está presente, fazendo assim que a pessoa se torne muito sensível a pegar qualquer tipo de infecção e doença. Por isso, diz-se que o HIV não mata, mas sim as doenças oportunistas que são contraídas pela vulnerabilidade que o mesmo causa.
Um soropositivo pode viver a vida como uma pessoa normal, desde que tenha consciência de sua doença, que se previna e que faça o tratamento a risca.
Tratamentos
Os tratamentos contra o vírus são realizados á base de anti-retrovirais, os chamados “coquetéis“. Veja abaixo os mais utilizados.
- * Maraviroque;
- * Etravirina;
- * Efavirenz;
- * Tipranavir;
- * Lamivudina;
- * Tenofir.
Ao tomar a medicação, por possuir substâncias muito fortes, a pessoa pode apresentar alguns efeitos colaterais, tais como enjoos, mal estar, vômitos, dor de cabeça, perda de apetite e mudanças na pele. A maior parte dos pacientes, sentem essas sensações no início do tratamento, mas com o tempo elas vão passando. Qualquer sinal de incômodo ou modificação em sintomas, é necessário que o médico seja avisado para que possa fazer alguns procedimentos, sendo um deles a diminuição da dosagem do coquetel.
Quanto mais cedo for constatado a manifestação do vírus no paciente, mais chances ele terá de controlar a proliferação do HIV nas células.