Uma sociedade empresária limitada, tem o objetivo de exercer a atividade própria de empresário sujeito ao registro, independentemente de seu objeto. O mesmo deverá se inscrever na Junta Comercial do respectivo Estado e atender todas as especificações requeridas em Lei. Nessa sociedade empresária são realizados profissionalmente, determinadas atividades econômicas organizada para a produção e/ou circulação de bens ou de serviços.
Sendo assim, a sociedade empresária limitada define-se como a reunião de dois empresários ou mais, para que em conjunto, explorem atividades econômicas. Os sócios se responsabilizam de forma limitada com capital social da empresa e pelas dívidas contraídas na prática das atividades perante seus credores. De acordo com a Lei, a sociedade limitada poderá se enquadrar tanto como Microempresa, como Empresa de Pequeno Porte.
Para se enquadrar em uma dessas opções, a sociedade ilimitada precisa atender os requisitos da Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. A efetivação do enquadramento será definido após ser entregue a declaração com esse objetivo, cujo arquivamento deve ser obtido no processo criação da empresa. A formalização é regulamentada pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio, onde disciplina para as juntas comerciais, todos os procedimentos e atos necessário.
Com o enquadramento em Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, a sociedade limitada deverá seguir o porte estabelecido na nova lei do Super Simples, de janeiro de 2012. Nela, o valor do teto da receita bruta anual sofreu um reajuste de 50% as faixas de enquadramento. Dessa forma a Microempresa possui teto de faturamento até R$ 360 mil e Pequena empresa de R$ 3,6 milhões.
A Mesopotâmia denomina-se a região situada entre os rios Tigre e Eufrates, área esta considerada como o berço do surgimento de diversas civilizações, dentre eles podem ser citados os Israelitas, os Sumérios, Babilônios, Assírios, Persas, entre outros. A partir dessas civilizações, pode-se estabelecer as diferentes culturas e desenvolvimento de sociedades futuras, formando pilares importantes para a caracterização dos povos atuais.
A região onde se localizava a Mesopotâmia havia uma divisão que a divida em Alta Mesopotâmia no norte e ao sul estava a Baixa Mesopotâmia. Na Alta Mesopotâmia observa-se um povo sem muitos recursos e por causa dessa deficiência, seus habitantes sobreviviam através do saque de mercadorias, sua principal atividade. Já na região da Baixa Mesopotâmia, a civilização se desenvolvia muito rápido, principalmente na atividade agrícola, principal atividade exercida devido a grande variedade de recursos disponíveis.
Dentro das atividades realizadas na Mesopotâmia, a agricultura é o destaque, pois servia tanto para o acúmulo de alimentos, quanto como moeda de troca por outros produtos. Os habitantes cultivavam trigo, centeio, gergelim, cevada, entre outros. A economia local se baseava-se nessa atividade e também na pecuária, com a criação de cavalos, porcos, carneiros e bois. Complementavam seus rendimentos com a pesca, a caça, o artesanato e o eminente comércio.
Apesar de muitas civilizações terem surgido na Mesopotâmia e apresentarem semelhanças entre si, constantemente aconteciam guerras e várias invasões. Essas diferenças se davam por causa da classificação da própria sociedade, que comumente era divida entre comerciantes, pequenos proprietários e os escravos.
Por muitos séculos, a organização social da Mesopotâmia era mantida da seguinte forma:
Dominantes, que eram os governantes, sacerdotes, militares e comerciantes. Eles detinham o poder em diferentes formas, seja por imposição política, financeira, militar e até sobre a dominância do saber.
Dominados, se relacionam os camponeses, pequenos artesãos e escravos. Eram vistos como dependentes dos dominantes, consumiam aquilo que produziam, mas eram obrigados a repassar todas as quantidades excedentes para os mesmos.
A religião na Mesopotâmia era totalmente politeísta, que significa a crença em diferentes deuses. Os mesopotâmios acreditavam nas divindades que nada mais era do que a representação dos elementos da natureza, como a água, a terra, o vento o sol e etc. Para eles as divindades podiam fazer o bem e também provocar o mal, por isso as adoravam e realizavam cultos religiosos onde se sacrificavam animais. O rei também era considerado como representante das divindades, no caso, o deus da terra. Cada cidade mesopotâmica pertencia a um determinado deus, representado pelo rei formando assim uma teocrática.
Os estudiosos e sacerdotes babilônicos, estenderam várias descobertas científicas, tornando notável os conhecimentos dentro do campo da astronomia, astrologia e as diferenças entre os planetas e estrelas, além do desenvolvimento da previsão de eventos naturais como eclipses lunares e solares. Puderam realizar a divisão do ano em meses, os meses em semanas, as semanas em sete dias, os dias em doze horas, e assim por diante. Desenvolveram cálculos matemáticos para solucionar contabilidades para suprir as necessidades diárias.
Dentro da medicina, puderam catalogar inúmeras plantas significativas para o tratamento de males. A escrita atual também formou-se a partir da escrita cuneiforme, de realização sumeriana, que define uma escrita ideográfica, onde o objeto era representado por uma ideia. Mais tarde essa escrita cuneiforme foi sendo adaptada a escrita convencional. De um modo geral, a Mesopotâmia deixou inúmeras heranças culturais, desde a arte, arquitetura, música, as relações comerciais, sociais, educacionais e etc.
A Revolução Industrial e da Francesa, no seculo XVIII, juntas ruíram com toda a ordem política e social vigente colocando em cheque até mesmo a figura divina, o século das luzes portanto fundou problemas que a empiria humana ainda não tinha acessado, e todos esses questões suscitaram em um fecundo lócus para a gênese de uma ciência que estuda a Sociedade. A Sociologia não partia apenas do exercício intelectual de gabinete, baseava sim seus cosntructos na experimentação, o objeto de estudo eram os próprios processos sociais a eles contemporâneos, que careciam de investigação.
Depois dessa breve introdução sobre as questões abarcadas pelos estudos sociológicos, podemos entender que como ciência a sociologia é arraigada de dois valores, conceber melhor os problemas de sua sociedade o que repercute em um melhor conhecimento de si mesmo, tudo isso imbrica no segundo papel da sociologia, contribuir de forma crítica para a resolução dos problemas e indagações do seu tempo.
Todos os trabalhos em Sociologia buscam uma aproximação do seu objeto através de uma metodologia científica visando a objetividade dos fatos, contudo, essa é uma questão controversa, que divide opinião, será possível chegar a uma verdade irrefutável e imparcial? Os defendedores da cientificidade sociológica constroem seu argumento sobre o princípio de coercitividade, generalização e exterioridade, com isso as especificidades das relações são desconsideradas aglutinando todos os indivíduos, nesse perspectiva, a sociedade séria como um organismo, num caminho teleológico.
A Sociologia pode ser utilizada para muitos interesses, tanto na formação de indivíduo críticos e atuantes na sociedade, quanto na manutenção de ordenamentos de poder como um mecanismo controlador, perpetuador. Quando a Sociologia é orientada para fins próprios perde ainda mais seu sentido cientifico, por produzir resultados direcionados, a revelia da democracia.