Pena para tráfico de drogas na Indonésia

Pena para tráfico de drogas na Indonésia

A República da Indonésia é um país de localização transcontinental (por estar dimensionado na extensão do continente asiático e oceânico), possui cerca de 1.904.569 milhões de quilômetros quadrados de área, é o quarto país mais populoso do mundo, tendo como a sua capital a cidade de Jacarta.

Analisando esses dados, nada de muito incomum parece se findar nesse local, mas para quem não sabe, esse país detém um dos governos mais rígidos de toda a história, principalmente quando o assunto tratado é o tráfico de drogas, prova disso vem sendo as execuções por fuzilamento dos seus presos que foram apreendidos por realizarem a prática na região.

Pena para tráfico de drogas na Indonésia
Marcos Archer Cardoso Moreira
(Créditos da imagem: http://pesqueira-emfoco.com/)

O último caso constatado desse procedimento foi o do brasileiro Marcos Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, na madrugada do dia 18 de Janeiro de 2015 na Indonésia – 15:31 da tarde do dia 17 de Janeiro de 2015 no Brasil. Desde 2004 esse instrutor de voo livre estava aprisionado no país porque tentou entrar no Aeroporto Internacional de Jacarta com 13 quilos de cocaína, onde toda a droga estava escondida nos tubos de uma asa delta. Após essa constatação, Marco conseguiu fugir, mas foi preso duas semanas posteriormente a esse ato.

Mesmo com o apelo de familiares, pessoas de vários estados brasileiros, da presidente Dilma Rousseff e de outros representantes, o instrutor veio a ser executado, deixando todos indignados e completamente chateados com o poder estabelecido pelo Governo indonésio, que deve ficar ainda mais duro daqui por diante, segundo o seu atual presidente Joko Widodo.

Estima-se que um indivíduo que for pego usando drogas na região, poderá ser punido com pelo menos 8 anos de cadeia e que aproximadamente 138 pessoas ainda estão aguardando sua sentença de execução pela Lei antidrogas, sendo um deles o brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, que também foi apreendido por portar elevadas quantidades de cocaína.

As últimas pesquisas dinamizadas na Indonésia abordam que mesmo com a pena de morte para traficantes, o ano de 2015 deve ter um aumento de 45% em relação a quantidade de usuários, passarão de 4 milhões para 5,8 milhões de indivíduos.

Tráfico de órgãos humanos no Brasil e no mundo

A doação de órgãos para transplante é uma prática solidária que acontece desde muito tempo. Mesmo com alguns doadores, a fila de espera se faz muito grande, com isso o tráfico de órgãos vem se tornando cada vez mais frequente  em todo o mundo, onde pessoas fazem desse serviço um comércio ilegal.

Devido a necessidade e a busca pela vida, várias famílias pagam fortunas para que esses indivíduos forneçam órgãos para processos cirúrgicos de seus parentes ou conhecidos. Essa coleta vem sendo realizada de maneira involuntária ou por doadores que vendem seus órgãos em circunstâncias eticamente questionáveis.

Motivos que vem ocasionando o intenso processo de tráfico de órgãos no mundo.
Tráfico de órgãos, novo crime do século XXI.
(Foto: Reprodução)

Esse tráfico já está se tornando uma prática cada vez mais comum em todo o mundo, por causa da escassez de órgãos disponíveis nos bancos hospitalares, fazendo com que esse processo seja considerado o novo crime do século XXI. Para a realização desse processo são utilizados um doador, um médico especializado e uma sala de operações, onde normalmente o receptor do órgão já costuma estar próximo para o transplante.

Os principais países do mundo que vem violando os direitos humanos com o tráfico de órgãos são a China, Índia, Paquistão, Rússia, Brasil, África do Sul, Israel, Filipinas, Colômbia, Turquia, EUA, Canadá, Reino Unido e Macedônia. Nessas regiões são encontrados os mais altos índices de pessoas transplantadas de toda a extensão territorial do planeta.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o tráfico se dá quando os órgãos são retirados do corpo com a finalidade de transações comerciais, justificando que “o pagamento pelos órgãos provavelmente tira partido indevido dos grupos mais pobres e vulneráveis​​, mina a doação altruísta e leva à especulação e ao tráfico humano”.

Pesquisas estimam que o tráfico de órgãos movem bilhões de dólares no mundo e que esse processo vem se tornando ainda mais forte e frequente devido a pobreza e as legislações relacionadas aos transplantes de órgãos nos países (principalmente nas que possuem lacunas, tal como a da Índia, onde exigem que o doador seja parente, cônjuge ou um indivíduo doador por razões de “afeto”, sentimento que muitas vezes não tem comprobabilidade, onde o receptor, na maioria dos casos, nunca teve contato com o indivíduo que forneceu o órgão).

Todos os dias novas notícias são vistas no mundo sobre o tráfico de órgãos, com isso, várias palestras e projetos vem sendo realizados para a conscientização da sociedade sobre o assunto em questão.