Leite materno passa HIV

Mulher grávida com flor na mão

Toda mulher grávida, que suspeita estar contaminada pelo vírus HIV, além de procurar um especialista e iniciar o tratamento adequado, ou seja, procurar o serviço de saúde para fazer o teste e logo ser orientada, deve estar ciente também de que podem transmitir o vírus para o seu filho.

Compreenda que a mãe infectada pelo HIV, não poderá amamentar, porém a saída será dar ao bebê a fórmula infantil, que é gratuito e fornecido até os seis meses de idade do bebê ou até os doze meses de idade, podendo estender essa idade também.

Nem mesmo a amamentação cruzada, ou seja, por outra mãe, é permitido pelos médicos, assim como também a pasteurização do leite em casa. O ministério da Saúde aconselha que seja suspenso totalmente o aleitamento e a inibição da produção do leite materno.

Atente-se, pois mulheres grávidas que possuem HIV, poderão ter riscos maiores ao decorrer da gravidez como:

Mulher grávida com flor na mão

• Parto prematuro
• RCF: Restrição do crescimento fetal
• Perda do bebê
Além disso, infelizmente é possível que o HIV seja transmitido para o bebê:
• Durante a gestação
• No parto
• Na amamentação

Dentre esses, o mais perigoso para transmissão do HIV ao bebê é na hora do parto, por conta da carga viral elevada. Sendo assim, é necessário que toda a gravidez seja acompanhada com o tratamento certo, pois sem o tratamento adequado, as chances da criança se infectar será de 25%.

Medidas necessárias para prevenir a transmissão do HIV ao bebê:

Mulher grávida e homem

• Medicamento
• Supervisão da carga viral
• Parto cesariana
• Não amamentar

Muitas mulheres se surpreendem com a notícia da doença, pois é possível saber se a mulher está com o HIV, a partir do momento que ela inicia o pré-natal. Logo, todas as medidas necessárias são tomadas para evitar a transmissão vertical do HIV.

Entenda que na hora do parto é dado a gestante contaminada a zidovudina, conhecida como AZT, que diminui as chances da transmissão do vírus ao bebê. Geralmente esse medicamento é dado pela veia, três ou quatro horas antes do parto.

O parto cesariana é o indicado pelos médicos, pois diminui o contato do bebê com as secreções maternas. Assim que a bolsa rompe, as contrações podem dar espaço para a troca de fluidos entre a mãe e o bebê. Logo, a cesariana diminui o risco de transmissão do vírus.

O bebê assim que nasce também recebe o AZT, o medicamento é dado nas primeiras duas horas, após o nascimento e continua sendo dado por mais ou menos seis semanas, pois é o período em que ainda não dá para saber se o bebê foi infectado pelo vírus HIV.

Como saber se o bebê foi infectado

Mãe olhando para o seu bebê.

O teste tradicional não dá resultados exatos, pois todo bebê que nasce de uma mãe infectada pelo vírus do HIV, nasce com anticorpos contra o vírus no sangue. Sendo assim, é necessário testar o bebê para detectar o vírus.

O exame poderá dar negativo nas primeiras semanas de vida, isso acontece em 40% dos casos, porém, após a segunda semana de vida do bebê, o resultado tem 90% de chances de dar a resposta correta.

No entanto, somente após alguns meses é permitido ter a certeza de que o bebê foi ou não infectado pelo vírus HIV, pois, somente após alguns meses, os anticorpos transmitidos pela mãe, desaparece do sangue do bebê. Porém, desde o início os médicos dão aos bebês um medicamente anti-retrovirais nas primeiras semanas de vida.

 

Riscos do citomegalovírus na gravidez

Riscos do citomegalovírus na gravidez

citomegalovírus ou CMV se trata de um micro-organismo pertencente à família do herpesvírus, que pode vir a infectar o homem, roedores e macacos. Geralmente acomete os seres humanos quando o seu sistema imunológico está abalado, com suas defesas comprometidas por causa de alguma doença grave ou tratamento da Aids e de tumores.

De acordo com levantamentos médicos, o indivíduo uma vez atingido por essa patologia, se torna portador dela pelo resto da vida, ou seja, ainda não existe nenhum processo de cura para sua eliminação, apenas para a contenção dos seus sintomas e danos que provoca ao organismo.

Riscos do citomegalovírus na gravidez
Mulher grávida.
(Foto: Reprodução)

Dentre os seus meios de transmissão, podemos citar o compartilhamento de objetos (como talheres), as vias respiratórias e genitais, a transfusão de sangue e o contágio vertical da mulher grávida para o feto, sendo essa última modalidade uma das mais preocupantes.

Quando a mulher é infectada pelo CMV antes de engravidar, a possibilidade de passar essa particularidade viral para a criança é de apenas 1%, mas quando a transmissão é articulada durante a gestação, o tratamento dessa disfunção deve ser promovido o mais rápido possível para evitar a contaminação do bebê através da placenta ou na hora do parto.

Sintomas

Na maioria dos quadros essa enfermidade é assintomática, mas quando apresenta sinais eles são:

  • Febre
  • Dor de garganta e de cabeça
  • Aumento do fígado e do baço
  • Presença de linfócitos atípicos
  • Inchaço dos gânglios linfáticos
  • Mal estar

Diagnóstico

Os exames que relatarão a presença dessa infecção na gestação são os de sangue, sendo testes de rotina executados regularmente em todas as etapas do pré-natal. Por essa razão, é essencial que todas as recomendações médicas sejam realizadas para que o profissional cuide bem da saúde da mulher e do feto.

Tratamento

Caso o obstetra ou ginecologista que está dinamizando o pré-natal constate a presença do citomegalovírus em sua paciente, viabilizará métodos precisos de tratamento para evitar a transmissão do micro-organismo para o bebê, como a ingestão de remédios antivirais ou injeções de imunoglobulina.

Complicações

Se o tratamento não for promovido, demorar muito para acontecer ou for executado de maneira errada, sérios danos poderão ser ocasionados, como:

» Parto prematuro
» Calcificações cerebrais no feto
» Retardo motor e/ou mental no bebê
» Perda fetal

Atenção!

Esse artigo é apenas um informativo. Para saber mais sobre o citomegalovírus na gravidez, procure ajuda médica.

Transmissão da tuberculose pulmonar

A Tuberculose é um doença infecto-contagiosa que é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecida também como Bacilo de Koch. A doença ataca os pulmões, mas pode se espalhar para outros órgãos como osso, rins, meninges, etc. Essa doença pode ficar muitas muito tempo alojada sem se desenvolver, mas ainda sim é transmissível. A forma de transmissão da doença dá-se através de gotículas de saliva que são expelidas pela boca quando falamos, tossimos ou qualquer coisa característica.

tuberculose é transmitida pelo ar por pessoas infectadas
pulmões diagnosticados com tuberculose
foto: reprodução

Sintomas

Entre os sintomas de tuberculose podemos citar:

  • Tosse por mais de duas semanas.
  • Tosse com secreções.
  • Febre.
  • Sudorese.
  • Cansaço.
  • Dor no peito.
  • Falta de apetite.
  • Emagrecimento.

Quem estiver com esses sintomas deve apresentar imediatamente á um posto de saúde e ser colocado em quarentena e tratamento. O Brasil foi um dos países que mais sofreram com a doença. É preciso lembrar que o ambiente pelo qual o doente passou ou o habita, há uma grande probabilidade de estar  infectado.

 Diagnóstico

O diagnóstico mais comum é feito pelo baciloscopia do escarro, que basicamente recolhe uma amostra da secreção expelida e através de uma analise é diagnosticado o problema. Outras formas são feitos por exame radiológico onde, através de uma radiografia do tórax, o médico identifica o problema e finalmente a prova tuberculínica (PT) que é um exame laboratorial das células.

Tratamento

O tratamento dura seis meses e é feito através remédios de ingestão oral. São usadas a pirazinamida, isoniazida e rifamicina. Nos dois primeiros meses o paciente usa as três tipos de remédios e a partir do terceiro mês apenas isoniazida e rifampicina. A doença não se torna contagiosa quando está em tratamento, as drogas irão agir diretamente nas células impedindo o desenvolvimento da mesma.  Os medicamentos devem ser usados diariamente e sem falhas até o fim do tratamento.

Vacina contra malária

A malária é uma doença transmitida por um mosquito que vive em regiões tropicais e subtropicais. Eles costumam atacar as pessoas normalmente ao entardecer. Tem por nome Anofelino. A malária em humanos tem o ciclo de homem – anofelino – homem.

No Brasil, o lugar onde mais é constatado a enfermidade é na região do Amazônia, com 98%.

Não existe tratamento para a doença, apenas um processo de prevenção que acontece nos primeiros anos de vida, onde são dadas doses orais disponibilizadas pelo Ministério da Saúde nos Postos de Saúde de todo o país.

Há muitos anos vem sendo estudadas diversas experiências em

Vacina malária

laboratórios de todo o mundo para a produção de uma vacina que cure essa doença. Muitos afirmam que no ano de 2014 ela será disponibilizada para venda.

Os cientistas conseguiram depurar e atenuar versões do protozoário Plasmodium falciparum, os chamados esporozoítas, que são os responsáveis pela doença.

Os testes realizados em adultos foram muito satisfatórios e experiências já estão sendo realizadas em crianças na África. “Os dados indicam que há um limite imunológico para a aplicação das doses que estabelece um alto nível de proteção contra a malária, e pode ser atingido pela administração da vacina de forma segura e com padrões regulares”, diz o estudo.

Afirmam ainda que quanto mais doses, mais anticorpos são produzidos no organismo. Diferentemente das outras vacinas, ela é aplicada por via intravenosa.

Além dos testes para comprovar a eficácia da vacina, os cientistas ainda estão fazendo alguns estudos para visualizar a duração da proteção da vacina e para saber se essa imunização também será efetiva para as demais cepas do vírus .