tratamento

agosto 15, 2014

Como reverter o diabetes

A diabetes é uma doença ocasionada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, sendo capaz de envolver o metabolismo da glicose, das proteínas e gorduras. Sua ação pode vir a proporcionar danos agudos ou crônicos para o organismo do enfermo, dependendo do grau em que o transtorno se encontra.

Atualmente, a diabetes vem sendo classificada como um grave problema à saúde pública, isso porque seus casos são cada vez mais alarmantes, atingindo milhares de pessoas no mundo, em todas as faixas etárias e sexos. Observando a complexidade da doença, é possível dividi-la 4 particularidades clínicas, sendo elas:

» Diabetes tipo I: causada pela destruição da célula beta do pâncreas, na maioria dos casos por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina;
» Diabetes tipo II: ocasionada por um estado de resistência à ação da insulina, juntamente a uma relativa deficiência da sua secreção;
» Diabetes Gestacional: processo no qual a doença é diagnosticada durante o período gestacional, onde as pacientes não possuem aumento prévio da glicose;
» Outras formas de Diabetes: quadro interligado a infecções, uso de medicamentos, desordens genéticas, doenças pancreáticas, drogas ou outras doenças endócrinas.

Principais sintomas

» Visão borrada;
» Aumento de apetite;
» Perda de peso;
» Fadiga;
» Fraqueza;
» Tonturas;
» Sede excessiva;
» Aumento do volume da urina e das micções;
» Surgimento do hábito de urinar à noite;

Devido as complicações da doença, a médio ou longo prazo, o paciente irá começar a se queixar de sintomas urinários, dermatológicos, visuais, cardíacos, renais, digestivos, ortopédicos, neurológicos, entre outros.

Fatores de risco

» Idade maior ou igual a 45 anos;
» Sedentarismo;
» Hipertensão arterial;
» Doença coronariana;
» Diabetes gestacional prévio;
» História Familiar de diabetes;
» HDL-c baixo ou triglicerídeos elevados;
» Filhos com peso maior do que 4 kg;
» Abortos de repetição;
» Morte de filhos nos primeiros dias de vida;
» Uso de medicamentos que aumentam a glicose;

Diagnóstico

Se caso de diabetes forem constatados na família ou os sintomas estejam se manifestando, a ajuda médica deverá ser procurada. Os métodos de análise para a constatação da enfermidade se dão através do rastreamento e da medida da glicemia no soro ou plasma.

Os métodos utilizados no tratamento do paciente vão variar de acordo com as observações médicas do quadro, podendo se dar com mudanças na alimentação, prática de exercícios físicos, uso de medicamentos hipoglicemiantes orais e rastreamento.

Reversão da doença

Após várias pesquisas, foi constatado que a diabetes tipo II pode sim ser revertida, utilizando apenas modificações no estilo de vida e uma dieta completamente controlada. Todo esse processo deve ser acompanhado por um bom nutricionista e profissionais que trabalham com alguma modalidade de exercício físico.

Veja abaixo algumas dicas que poderão te ajudar nessa fase:

» Se alimente de três em três horas, colocando uma fruta no intervalo das principais refeições;
» Não pule nenhuma refeição, principalmente o café da manhã;
» Diminua o consumo de alimentos enlatados, industrializados, refinados, gordurosos, fritos e com altas taxas de açúcares;
» Aumente o consumo de verduras, legumes, alimentos integrais, oleaginosas, sojas e carne branca;
» Opte sempre por consumir carne, peixe e frango cozido, assado ou grelhado;
» Realize atividades físicas regularmente, por pelo menos 40 minutos diários;
» Faça exames periódicos e monitores sempre sua saúde;
» Controle a pressão arterial;
» Evite fumar e ingerir bebida alcoólica;
» Procure manter o peso ideal para as suas condições físicas;
» Não ministre medicamentos sem prescrição médica;

Aviso

As informações contidas nesse texto se fazem de inteiro uso de pesquisa, análises e curiosidades. Caso sinta necessidade ou precise mais detalhes sobre a doença, procure uma orientação médica.

agosto 15, 2014

Úlcera por pressão tratamento

Úlcera por pressão: causas, sintomas, tratamento e prevenção.

Compreende-se como úlcera de pressão, as lesões de pele que são ocasionadas pela erupção sanguínea que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado, sendo denominada ainda como úlcera de decúbito, escara de decúbito ou somente escara (expressão usada quando o trauma possui uma crosta preta ou uma área necrótica).

O desenvolvimento desse transtorno acontece quando se tem uma compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um prazo estendido. As regiões mais atingidas de toda a estrutura corporal pela doença são os cotovelos, o tronco, os trocânteres, as nádegas, a área sacra, pélvica e o calcâneo.

Causa

O principal motivo constatado até hoje sobre o aparecimento da úlcera de pressão é a isquemia tecidual prolongada, que se faz muito comum em pacientes que se encontram em estado acamado, que já foram fumantes, diabéticos, desnutridos e idosos. Outros fatores que podem aumentar o risco de manifestação dessa enfermidade são:

» Imobilidade;
» Pressões prolongadas;
» Fricção;
» Infecção;
» Edema;
» Pressão arterial;
» Traumatismos;
» Idade avançada;
» Desnutrição;
» Incontinência urinária e fecal;
» Deficiência de vitamina;
» Umidade excessiva.

Estágios e sintomas

Sua classificação, varia de acordo com o avanço e a gravidade da enfermidade:

» Estágio I: quando a pele permanece intacta, mas é possível ver sinais de vermelhidão e um pouco de ulceração;
» Estágio II: quando a pele começa a perder sua espessura, manifestando abrasão, bolha ou cratera superficial;
» Estágio III: quando as feridas começam a se tornarem visíveis, envolvendo a epiderme, a derme e o subcutâneo;
» Estágio IV: quando a lesão é de tamanho significante, existindo destruição ou necrose dos ossos, músculos,tendões e cápsula articular;

Diagnóstico

Assim que os sintomas começarem a se manifestar, a ajuda médica tem que ser procurada o mais depressa possível, para que o tratamento se inicie rapidamente e menos danos sejam causados ao corpo do enfermo.

Tratamento

A indicação dos métodos utilizados no tratamento, fica a critério do médico ou da enfermeira especializada que está cuidando do caso, podendo eles se darem pela limpeza a jato com soro fisiológico, medicamentos e/ou procedimentos cirúrgicos. Os resultados (na maioria dos quadros) são bastante eficazes.

Prevenção

» Mudar o acamado de posição várias vezes por dia, mantendo-o não somente deitado, mas sentado também;

» Colocar o colchão piramidal na superfície do colchão normal, existente na cama do enfermo;

» Manter a hidratação do organismo, consumindo bastante água diariamente;

» Ter uma alimentação rica em proteínas e vitaminas;

» Manter o paciente sempre limpo, seco, trocando a sua fralda a cada três horas e o higienizando com banhos;

» É indicado que o sabonete dos acamados possuam pH neutro e que após o banho seja passado pelo seu corpo óleos ou cremes de bases vegetais;

» Manter sempre a limpeza das roupas de cama do paciente;

» Não utilizar lâmpadas de calor sobre a pele, para evitar o seu ressecamento;

» Realizar diagnósticos regulares do paciente, para saber se nenhuma outra enfermidade vem acometendo o seu organismo;

agosto 11, 2014

Como evitar Doença de Chagas

Doenças de Chagas: causas, sintomas, tratamento e prevenção.

A Doença de Chagas ou Tripanossomíase Americana se trata de uma enfermidade bastante preocupante à saúde mundial e por vezes se faz esquecida, o que proporciona o aparecimento de novos quadros, com mais relevância em comunidades pobres, países com clima tropical (como no Brasil), acometendo com mais frequência os indivíduos que viajam muitas vezes no ano para regiões propícias a proliferação desse transtorno.

Esta doença é causada pelo protozoário Tripanosoma cruzi, inseto da Subfamília Triatominae, chamado popularmente de barbeiro. A descoberta da sua ação prejudicial em relação aos seres humanos foi findada no ano de 1909, por Carlos Chagas – importante pesquisador do Instituto Osvaldo Cruz, devido a manifestação da infecção em operários que trabalhavam no interior do estado de Minas Gerais na época.

Sintomas

» Febre;
» Aparecimento de gânglios;
» Crescimento do baço e do fígado;
» Alterações elétricas do coração;
» Inflamação das meninges.

Os sintomas, fase aguda da doença, duram entre 3 à 8 semanas. Em alguns quadros, a enfermidade se manifesta de maneira assintomática ou indeterminada. Na fase crônica, os sinais sempre estão interligados aos distúrbios que se manifestam no coração, esôfago e intestino.

Características

O parasita tem Tripanosoma cruzi, possui hábitos noturnos e costuma se alimentar exclusivamente do sangue de animais vertebrados. Seu habitat costuma se dar entre camas, colchões, depósitos, cascas de pau, troncos de árvores, ninhos de aves e outros demais ambientes que fiquem próximos a sua fonte de alimentação.

Transmissão

Os principais meios de contágio com a doença se dão através das fezes do “barbeiro” depositadas sobre a pele da pessoa, transfusão de sangue de doadores portadores da enfermidade, a transmissão vertical via placenta, acidentalmente em laboratórios e pelo consumo de alimentos contaminados (com mais relevância as carnes).

Assim que a contaminação é realizada, o protozoário começa a viver inicialmente no sangue, podendo posteriormente atingir as fibras musculares, com mais intensidade na área do esôfago, intestino e também do coração.

Diagnóstico

O diagnóstico da enfermidade é realizado através de uma anamnese, via exame de sangue ou pela presença de anticorpos no soro.

Tratamento

O tratamento da enfermidade em sua fase aguda (quando o parasita ainda está no sangue) é ministrado com medicamentos, para que seja realizada a eliminação do Tripanosoma cruzi. Já nos quadros crônicos (quando o parasita está nas fibras musculares), os métodos utilizados se voltam para o controle dos sintomas, evitando assim maiores complicações ao paciente, como a sua morte.

Prevenção

» Consumir alimentos de boa procedência, sempre bem higienizados e dentro da validade;
» Usar telas de mosqueteiros com inseticidas, principalmente nas regiões rurais e propícias para o desenvolvimento e reprodução dos barbeiros;
» Evitar que o inseto se abrigue dentro da residência e/ou em suas proximidades;
» Combater o inseto transmissor;

Atenção!

Os dados descritos acima correspondem apenas a um informativo. A automedicação NÃO se faz recomendada. Caso algum dos sintomas sejam constatados, procure ajuda médica imediatamente.

agosto 11, 2014

Protozoário causador da Malária

Malária: causa, sintomas, tratamento e prevenção.

A malária, também conhecida como zezão, impaludismo, febre palustre e maleita, corresponde a uma das doenças infectantes mais perigosas do mundo, devido as complicações que provocam no organismo dos seres humanos, podendo em alguns casos leva-los a morte.

Esta enfermidade é causada por protozoários do gênero Plasmodium, como Plasmodium falciparum (existente no Brasil), Plasmodium malariae, Plasmodium vivax (existente no Brasil), Plasmodium knowlesi e Plasmodium ovale. A sua transmissão é provocada pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, quando o inseto está infectado por um dos parasitas descritos anteriormente.

Classificação científica

» Reino: Protista.
» Filo: Apicomplexa.
» Classe: Aconoidasida.
» Ordem: Haemosporida.
» Género: Plasmodium.

Quando um ou mais desses protozoários infectam um indivíduo, seus elementos atacam as células do fígado e as hemácias (glóbulos vermelhos), que vão se destruindo, sempre que utilizadas para realizar qualquer tipo de atividades pelo organismo humano.

Sintomas

» Febre alta;
» Calafrios;
» Sudorese;
» Dores de cabeça;
» Taquicardia;
» Náuseas;
» Vômitos;
» Diarreia;
» Dores abdominais e musculares.

O protozoário Plasmodium falciparum é a espécie mais agressiva da doença, podendo vir a provocar a malária mental no paciente, que se faz como o principal motivo dos casos letais dessa enfermidade.

Transmissão

A picada do protozoário é a principal forma de transmissão da malária, mas seu contágio ainda pode acontecer através do consumo de sangue de uma pessoa infectada, transmissão de mãe para filho durante a gestação, compartilhamento de seringas e transfusões sanguíneas.

Diagnóstico

A análise médica será realizada através de uma anamnese e por um teste de gota espessa, que irá confirmar ou não a presença dos protozoários no corpo.

Tratamento

Medidas terapêuticas e uso de medicamentos são os métodos usados para a contenção e o tratamento da malária, onde sua intensidade irá variar de acordo com a gravidade do quadro, o diagnóstico médico, a idade do paciente, a espécie do protozoário, entre outros demais fatores.

Complicações possíveis

» Edema;
» Convulsões;
» Delírio;
» Coma;
» Anemia hemolítica;
» Insuficiência real aguda;
» Hepatopatia aguda;
» Hipoglicemia;
» Disritmias cardíacas;
» Alterações gastrointestinais;
» Malária cerebral;

Prevenção

Individual

» Uso de mosquiteiros permeados ou não com inseticidas;
» Roupas que protejam pernas e braços;
» Telas em janelas e portas;
» Uso de repelentes;
» Evitar o acúmulo de água parada;

Coletiva

» Aterros sanitários;
» Limpeza das margens dos criadouros;
» Modificação do fluxo da água;
» Controle da vegetação aquática;
» Melhoramento da moradia e das condições de trabalho;
» Uso racional da terra;
» Drenagem;
» Obras de saneamento básico;
» Eliminação de criadouros do vetor;
» Evitar o acúmulo de água parada;

Atenção!

Este texto se faz apenas como um informativo. Para mais informações, procure a orientação médica de um bom especialista ou se destine ao hospital mais próximo.