Amenorreia pós-pílula

A amenorreia corresponde a ausência da menstruação em períodos que ela deveria acontecer. Essa é uma das questões mais discutidas em consultórios ginecológicos, principalmente quando a mulher já possui sua vida sexual ativa.

Esse processo pode se dar de duas maneiras, a primeira é quando o ciclo menstrual não dá nenhum sinal até o 16 anos de idade e a segunda é quando a menstruação desce normalmente, mas fica por um tempo de 3 a 6 meses sem descer. Caso isso esteja acontecendo com você, procure um médico imediatamente, pois além de afetar a sua saúde, pode ameaçar a vida da paciente.

Atraso menstrual (Foto: Reprodução)
Atraso menstrual
(Foto: Reprodução)

Causas

  • Uso de pílulas do dia seguinte, anticoncepcionais e outros contraceptivos;
  • Gravidez;
  • Perda de peso intensa;
  • Transtorno alimentar;
  • Estresse;
  • Ansiedade;
  • Ganho de peso ou obesidade;
  • Desequilíbrio hormonal;
  • Cicatriz uterina;
  • Menopausa;
  • Transtornos endócrinos;
  • Falha ovariana prematura;
  • DIU;
  • Excesso de exercícios físicos.

Sintomas associados com a amenorreia

  • Acne;
  • Ganho ou perda de peso drástica;
  • Alterações na voz;
  • Secura na área íntima;
  • Mudança no tamanho dos seios;
  • Galactorreia;
  • Perda da visão;
  • Aumento no crescimento dos pelos em um padrão masculino;
  • Dores sem sangramento.

Como tratar?

O tratamento é realizado de acordo com a sua causa. Em relação ao uso da pílula do dia seguinte, é indicado que a paciente não toma mais o medicamento e que faça uma consulta com um bom ginecologista o mais rápido possível. Graças a essas consultas recentes ao aparecimento desses problemas, o tratamento consegue ser muito mais eficaz, protegendo ainda mais a saúde da mulher, evitando possíveis doenças e complicações que podem deixar sua vida e risco.

Se você pratica exercícios intensamente, diminua seu ritmo de treino. Em caso de ganho ou perda de peso, consulte um bom nutricionista e comece imediatamente a fazer uma dieta ou uma reeducação alimentar.

Caso você possua uma vida sexual ativa, não tenha se prevenido corretamente e desconfia de uma possível gravidez, faça um teste de farmácia ou de sangue e procure um médico para começar a realizar o pré-natal se os resultados forem positivos ou para que um diagnostico mais profundo seja feito para descobrir o motivo da interrupção da menstruação caso os testes deem negativo.

Gardnerella vaginalis: o que é, sintomas e como tratar

Gardnerella vaginalis é um micro-organismo (bactéria) presente na região íntima da mulher, mas quando se aglomera demasiadamente causa uma inflamação, denominada por vaginose bacteriana.

Sintomas

* Corrimento amarelado ou esverdeado;

* Cheiro de peixe podre nas genitais;

* Aumento do odor após as relações sexuais;

* Bolhinhas na área íntima;

* Coceira;

* Ardor ao urinar.

Essa doença pode ser identificada através do exame papanicolau realizado pelos ginecologistas.

Nos homens, raramente essa enfermidade apresenta sintomas, mas pode causar inflamações na glande, na uretra e/ou no prepúcio. Raramente a secreção é vista nos órgãos genitais masculinos.

Tratamento

Todo corrimento deve ser diagnosticado por um bom ginecologista.
(Foto: Reprodução)

Após a constatação da doença, o tratamento na maioria dos casos é realizado com antibióticos. Tanto a mulher quanto o homem (no caso o parceiro sexual) devem realizar o tratamento e evitar o contato sexual durante esse período.

O tratamento correto é essencial para o casal, pois quando essas infecções acontecem na área genital do corpo, o organismo fica mais sensível, podendo contrair com mais facilidade outras doenças sexualmente transmissíveis, tal como a AIDS.

É importante lembrar que todo corrimento ou sinal diferente que o corpo apresentar, que um bom médico deve ser consultado para que o diagnóstico seja realizado precocemente, dando assim mais chances de um tratamento eficaz ao paciente.

Carcinoma Epidermoide tipos e tratamentos

O carcinoma epidermoide ou carcinoma basocelular são ditos como tumores malignos. São os dois tipos de câncer de pele não melanoma mais comuns entre os seres humanos (cerca de 25% a 70% respectivamente).

Essas duas enfermidades são os tipos mais frequentes de câncer na população brasileira. Eles correspondem a cerca de 75% dos canceres não melanomas diagnosticados.

Mesmo possuindo uma alta incidência, esse tipo de câncer não aparece na lista dos 10 tumores malignos que mais matam no país. Isso pela facilidade do seu diagnóstico, que quando é realizado precocemente ajuda na melhora e até mesmo na cura do indivíduo.

Fatores de risco

Essa doença acontece com mais facilidade em países com clima tropical, onde muitas pessoas ficam muito tempo expostas ao Sol. Outros fatores de risco para essa enfermidade são as cicatrizes de queimadura, a úlcera angiodérmica e a exposição a fatores químicos.

Carcinoma epidermoide, sintoma. (Foto: Reprodução)
Carcinoma epidermoide, sintoma.
(Foto: Reprodução)

Sintomas

* Manchas avermelhadas;

* Feridas na pele;

* Mais de 4 semanas para a cicatrização das lesões;

* Manchas que coçam;

* Variação na pigmentação dos sinais;

* Manchas que descamam, ardem e até mesmo sangram em alguns casos.

Tratamento

O tratamento mais indicado para os canceres de pele é a cirurgia. Mas dependendo do caso do paciente, medicamentos radioterápicos poderão ser utilizados.

Prevenção

* Evitar a exposição ao sol das 10 horas da manhã até as 16 horas da tarde;

* Usar protetor solar, chapéu, óculos escuros, guarda-sol e qualquer produto que o proteja dos raios solares;

* O filtro solar deve ser utilizado até mesmo em dias que não tem sol;

* É importante passar o filtro solar nas partes mais expostas ao sol de 1 em 1 hora.

Lembre-se: quanto mais quente o clima estiver, mais forte tem que ser a intensidade do filtro solar.

Dores na cartilagem da orelha

As dores são uma resposta do organismo em alerta de que algo não está indo bem. As dores na parte externa da orelha podem representar uma espinha, alergia ou uma maior sensibilidade pela maneira como dormimos – em casos mais frequentes -; outras vezes – em casos mais singulares – podem indicar uma pericondrite, resfriado, problemas de pele, mudança no tempo, perfurações na orelha ou algum tipo de trauma no local.

Mudança no tempo

Quando o corpo é exposto muito tempo a temperaturas muito frias ou muito quentes.

* Sintomas: orelhas inchadas, sensibilidade ao toque, vermelhidão, ardor, formigamento,

Orelha

 dificuldade em dormir – principalmente se a área estiver pressionada em qualquer coisa.

* Tratamento: aplicações com compressas de gelo, bolsas de algodão, consultas médicas em casos de dor com possíveis medicamentos, tal como antibióticos.

Perfurações na orelha

Qualquer tipo de furos feitos na parte externa da orelha, tal como uso de brincos, alargadores ou piercing’s.

* Sintomas: dor, inchaço, desconforto, sensação de peso na orelha.

* Tratamento: passar um pouco de óleo de cocô no algodão e passar na região afetada, doses de antibióticos.

Pericondrite

É uma infecção que acontece na cartilagem da orelha obtida através de esportes de contato ou cirurgias.

* Sintomas: vermelhidão, dor, sensibilidade, febre e pus em casos mais graves.

* Tratamento: doses de antibióticos e intervenções cirúrgicas.

Problemas de pele

Quando há erupções na orelha, tal como espinhas e cravos.

* Sintomas: dor e desconforto.

* Tratamento: espremer a espinha ou o cravo ou passar um pano úmido e morno espremendo a erupção.

Resfriado

Pela baixa imunidade do corpo, algumas de suas partes ficam mais sensíveis por causa da infecção.

* Sintomas: frio intenso, febre, sensação de entupimento do ouvido.

* Tratamento: doses de antibióticos e chás caseiros.

Traumas

Devido a esportes de contato ou lesões.

* Sintomas: inchaço, cortes, vermelhidão, coágulos de sangue.

* Tratamento: compressas mornas no ouvido para desinchar, em casos de dor ou sangramentos é indicado procurar um médico.